Foi concluído nessa quinta-feira (25), o inquérito da morte da faxineira Graciele Santos Viera, assassinada no dia 14 de abril de 2017. Acusado pelo crime, Silvio Fabiano de Carvalho Vieira foi detido no dia 21 de dezembro, e confessou ter matado a vítima, com quem mantinha um relacionamento amoroso há três anos, motivado por ciúmes. A identidade da faxineira só pode ser confirmada por meio de exame da arcada dentária.
De acordo com o delegado responsável pelo caso Janderson Lube, o acusado matou Graciele depois de uma discussão entre o casal. Silvio Fabiano teria estrangulado a vítima até a morte, na casa onde o casal vivia, no bairro Balneário de Carapebus, no município da Serra. A faxineira foi enterrada numa chácara onde trabalhava o acusado, em Fundão.
De acordo com o delegado, a vítima teria sido dada como desaparecida pelo acusado, que na tentativa de ocultar o crime teria informado aos familiares e a polícia que Graciele teria voltado com ex-marido e ele não teria informações do seu paradeiro. Mas conforme o caso começou a ser investigado, as suspeitas de que se tratava de um homicídio foram confirmadas.
“No momento em que foi constatado que se tratava de um homicídio, logo foi expedido um mandado de prisão em desfavor de Silvio Fabiano que foi cumprido no município de Ibirapuã, na Bahia”, declarou o delegado.
O crime
Silvio Fabiano de Carvalho teria matado a companheira estrangulada, em seguida, enrolado o corpo da vítima num tapete e depois o levado à chácara aonde trabalhava. Por volta das 05 horas do dia seguinte, Silvio cavou e enterrou o corpo de Graciele.
Segundo a polícia, o acusado jogou concreto na cova da vítima, o que dificultou o trabalho da polícia na hora de desenterrar. No dia seguinte, o suspeito continuou trabalhando normalmente.