Dólar Em alta
5,077
9 de maio de 2024
quinta-feira, 9 de maio de 2024

Vitória
25ºC

Dólar Em alta
5,077

Diverticulite tem fatores de risco semelhantes ao câncer de intestino

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi internada com quadro de diverticulite aguda, no Hospital DF Star, em Brasília. Saiba o que é a doença, que acometeu também o deputado estadual Sérgio Meneguelli (Republicanos).

A diverticulite consiste na inflamação de uma ou mais bolsas com formato de balão, os chamados divertículos. A doença pode ou não ser acompanhada de infecção e, normalmente, afeta o intestino grosso, cólon.

A coloproctologista Monica Pacheco explica que a diverticulite aparece, geralmente, em uma área de fraqueza da parede, podendo ser complicada ou não e, a depender de haver complicação, necessita de internação e até cirurgia, caso da deputada.

Segundo a especialista, a causa da diverticulite é devido a um aumento na pressão da luz do divertículo, devido à partículas de alimentos que levam à lesão na parede do divertículo e às microperfurações. “Os fatores de risco são uma dieta pobre em fibra, com alimentos muito gordurosos e muita carne vermelha, obesidade, tabagismo e uso excessivo de anti-inflamatórios”.

Apesar da diverticulite ser mais prevalente após os 60 anos, nas mulheres a doença é mais comum após os 70. O diagnóstico é feito baseado na história clínica e no exame físico. “A tomografia do abdômen e pelve é o exame complementar que mais auxilia no diagnóstico, mostrando inflamação na parede do intestino, abscessos e, às vezes, sinais de perfuração. Exames laboratoriais mostram sinais de inflamação/infecção”, detalha a médica.

Diferente do que muitas pessoas pensam, a diverticulite não tem relação direta com câncer de intestino, porém, os fatores de risco das duas doenças são similares. “A diverticulite complicada pode ter uma apresentação “pseudo tumoral”, ou seja, que se apresenta de forma muito parecida ao câncer de intestino, com obstrução intestinal, dor geralmente na parte inferior esquerda do abdômen e tumoração palpável ao exame físico”, aponta a especialista.

A coloproctologista elucida que é preciso estar alerta aos sintomas da doença para um diagnóstico precoce. “Os sintomas principais são dor do lado esquerdo do abdômen, na parte mais inferior, podendo ser constante e piorar com o tempo ou ser intermitente, alteração do hábito intestinal, que pode ser constipação ou diarreia, febre, alterações urinárias e diminuição dos sons abdominais”.

O tratamento se baseia no repouso intestinal, hidratação e antibiótico. A cirurgia é necessária em alguns casos de complicações como fístulas da bexiga, vagina, útero e parede abdominal.

 

 

 

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas