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Felipe Rigoni diz que saída de grupo político facilitou construção de chapa

Formado pela fusão do DEM com o PSL o União Brasil nasceu no Espírito Santo com a fila de desfiliação. Saíram todos os deputados estaduais das duas siglas – Theodorico Ferraço (DEM), Quintino (PSL), Torino Marques (PSL) – e a federal, Norma Ayub (DEM). Até José Esmeraldo, que tinha assinado filiação recentemente, rasgou a ficha.

Quem ficou, o deputado federal Felipe Rigoni, foi o maior motivo dessa saída gradativa. A ele foi entregue o comando do novo partido e o direito de coordenar um projeto eleitoral que mudou o caminho traçado pelo ex-presidente, Ricardo Ferraço. Ou seja, não fazer parte do arco de alianças pela reeleição de Renato Casagrande (PSB) governador. O próprio parlamentar é pré-candidato.

Para Rigoni, essa saída em cadeia foi benéfica para o difícil e árdua trabalho de montar chapas para deputado estadual e federal nas eleições de 2022. Segundo o presidente do União Brasil, os novos filiados só se decidiram assinar ficha com a debandada.

“Muito difícil, não está escrito como é difícil. Foi a experiência mais intensa que eu já tive na minha vida, principalmente porque assumi o partido faltando 21 dias para o fim da janela partidária. (…) A saída deles me facilitou. Por incrível que pareça, a montagem da chapa, por mais que eu goste muito dos deputados que estavam, os candidatos só assustavam com deputados eleitos. Esse medo é porque o cara que está eleito parte de uma vantagem, ele tem um mandato, tem plataforma de comunicação oficial pra ele falar. Ninguém quer ser escada, para trabalhar e ganhar voto para reeleger outro”.

Naturalmente que um fundo milionário foi o atrativo maior, a cereja do bolo. O fundo geral do União Brasil é de R$ 1 bilhão, e quanto Ricardo Ferraço saiu, ele disse que, pelo menos, R$ 20 milhões seriam destinados ao Espírito Santo. Mas Rigoni diz que ainda não tem informação de quanto terá para trabalhar, mas garante que isso ajudará seus candidatos e terem condições de concorrerem em alto nível.

“Quanto mais dinheiro melhor, obviamente. A gente vai tratar todo mundo de uma maneira muito, não vou dizer igualitária, mas muito coerente. Ninguém vai ficar sem estrutura, ninguém vai ficar sem atenção, a gente vai ter mentores para cada um dos candidatos. Comigo foi assim: eu só tive 84 mil votos porque eu fui cassar. Mas se fosse pela atenção do meu ex-partido (PSB), eu teria 15 mil votos. Entendeu? Acho que é a grande questão que a gente vai dar condições pra todo mundo disputar. Eu acho que foi isso que atraiu a maioria dos nossos candidatos”, avaliou o dirigente.

A expectativa de Felipe Rigoni é que o UB 44 faça uma bancada de três a 4 deputados estaduais “com tranquilidade”, e um deputado federal. “A depender, até dois”, avalia. Estão na chapa de federal nomes como o do médico Gustavo Peixoto, enquanto o vereador de Vitória, Denninho está na de estadual.

Eleições de denúncias

O deputado federal teme que estas eleições sejam as mais agressivas, marcadas por mentiras e denúncias. O parlamentar acredita que o volume será tão alto que a Justiça Eleitoral não vai conseguir dar conta.

“O que vai ter de robô e máquina de fake news atuando nestas eleições, não está escrito não. Vai ser muito bruto. E o TSE – Tribunal Superior Eleitoral) não vai dar conta de conter tantos crimes. Eu acho que, genuinamente falando, o papel da imprensa será muito importante, será a vacina”, avaliou o presidente provisório do União Brasil no Espírito Santo.

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