O número de trabalhadores informais (ocupados, mas sem carteira assinada) no Espírito Santo chegou a 40,6% no 1º trimestre de 2021 (janeiro, fevereiro março). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (27).
O percentual é menor que em 2020, quando a informalidade entre os trabalhadores capixabas no 1º trimestre ficou em 41,5%. No entanto, nos dois anos o número é maior que a média nacional, que ficou em 39,6% em 2021 e 39,9 no ano anterior.
Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
No Espírito Santo, a maioria dos informais estão no setor privado (832 mil), segundo o IBGE. Desse total, 194 mil não tem a carteira assinada, número 45% menor que os três primeiros meses de 2020 (269 mil). Outros 74 mil são considerados trabalhadores domésticos e cerca de 60 mil estão no setor público.
Desemprego
A taxa de desemprego no Espírito Santo ficou em 12,9% no 1º trimestre, atingindo 269 mil pessoas. O número é 0,5% menor que em outubro, novembro e dezembro de 2020 (13,4%). No entanto, maior 1,7% que o mesmo período do então ano (11,1%), quando 238 mil estavam sem emprego.
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