A Secretaria de Estado da Educação (Sedu), após quase um mês sem aulas na rede estadual de ensino, anunciou algumas soluções diante da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) para o estudante capixaba. Com isso, 240 mil estudantes capixabas vão ter aulas pela TV e internet a partir de quarta-feira (15).
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No entanto, mesmo com as medidas o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, afirmou que o ano letivo 2020 não está perdido, mas sim prejudicado.
“Não é um ano perdido, mas prejudicado. E não só no Espírito Santo, como também no mundo todo. Isso tem um impacto na alimentação, mas também na aprendizagem. Há uma série de coisas que acontecem na escola e se há algo que temos que tirar de lição é que a ela é fundamental para uma série de coisas. Quando a escola fecha é um prejuízo”, frisou o secretário.
Mesmo com as medidas, quando a pandemia do novo coronavírus achatar e os casos começarem a ser controlados a rede estadual de ensino começará a pensar nas novas medidas para compensar a presença perdida. Entre elas, a reposição das aulas, mas de acordo com o o secretário de Estado da Educação sem saber quando será o retorno fica difícil estabelecer datas.
“Fica difícil falar de reposição das aulas sem saber quando será o retorno fica. Isso só ó será discutida quando voltarmos, mas pode ser aos sábados e com ensino a distância, só que com a escola aberta”, ressaltou de Angelo, que ainda explica que as medidas poderiam contar como dia letivo. No entanto, a pandemia cria uma exclusão de quem tem recursos tecnológicos à frente de quem não tem.
Além disso, as medidas adotadas a partir desta quarta-feira (15) podem servir como apoio mais a frente. De acordo com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, esse investimento poderá ser usado para aulas de reforços e pré-Enem para estudantes que estiverem no 3º ano do Ensino Médio.
Avaliações e reprovações
Outro ponto são as avaliações com nota. Segundo o secretário, não será considerado o currículo dado. Mas a Sedu está organizando o que é e o que não é material solto, mesmo não é cumprimento de calendário, portanto, não terá avaliação com nota. Além disso, de Angelo disse que é precipitado afirmar o risco dos estudantes repetirem de ano.
“É precipitado afirmar que sim. Mas estamos plenamente atentos para cumprir a carga horária seguido orientação da LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional] que é de mínimo de 800 horas e nós [Sedu] trabalhamos com 916 horas”, explicou.