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Secretário de Saúde atualiza situação do coronavírus no ES e sugere estabilização

O Espírito Santo está cada vez mais perto da estabilização de casos do novo coronavírus (Covid-19). A afirmação é do secretário de Saúde, Nésio Fernandes, que fala ao vivo, na manhã desta sexta-feira (10).

O secretário disse que a tendência é que na Grande Vitória uma diminuição dos casos, mas que as decisões adotadas até agora serão mantidas. O trabalho de expansão de leitos não será alterada, até porque a expectativa é que haja aumento de casos no interior e que a demanda seja atendida na região metropolitana.

Na avaliação de Nésio Fernandes, as medidas mais radicais de isolamento social foram fundamentais para que os resultados apontem para o controle dos casos. “Foram estratégias corretas”, afirmou.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou novas “ondas” da doença e que pode ser tanto ainda em 2020 quanto no próximo ano, enquanto não houver tratamento ou vacina para o coronavírus. “Temos que manter o controle para não sermos obrigados e forçar regras de fechamento. Mas a sociedade precisa estar preparada para, novamente, tivermos que encerrar algumas atividades”.

Reblin disse ainda que o novo inquérito sorológico acontecerá em parceria com os municípios, e que as cidades possam solicitar, para ter um controle maior da doença. “Os municípios que se interessarem, terão essa ferramenta de controle”.

Painel Covid-19
O subsecretário explicou que o painel é preenchido com os dados do dia em que está sendo atualizado. “Tudo o que acontece sobre a pandemia no Espírito Santo, os profissionais de saúde colaboram no sistema que apuram essa e outras doenças. Colocamos mais informações porque tudo o que tem ali é que está na base do sistema e estamos aprofundando ainda mais. Qualquer cidadão do mundo inteiro por extrair e analisar”.

Mais informações foram incluídas no painel.

Segunda curva
O secretário de Saúde acredita que a segunda onda de casos da doença no estado seja mais branda. “Mas nós precisamos estar preparados para um novo surgimento de grande número de casos, que poder ser ainda neste segundo semestre o no próximo ano”, afirmou Nésio Fernandes.

Ele disse ainda que a matriz de risco está sendo ajustada para entender as diversas fases da doenças. E que essas mudanças deverão ser apresentadas pelo governador Renato Casagrande (PSB) ainda nesta sexta. Fernandes disse que o que se aproxima é tendência de platô e inicio da fase de recuperação. “Onde os número de casos, de óbito e recuperação tem mudança de forma sustentada”.

“Ainda temos um longo caminho pela frente, não se encerra quando reduzir o número de casos entre nós. Por isso não podemos abrir mão do que conquistamos, como isolamento social e começarmos a frequentar espaços públicos e não seguir neste sentido, vamos perder tudo o que conquistamos. Se isso for rompido, a curva volta a subir. A curva não determina, somos nós, o nosso comportamento que determina a curva”, acrescentou Reblin.

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