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“Medidor” para o retorno presencial das aulas no ES deve ficar pronto nesta semana, diz subsecretário

O projeto de testagem em estudantes capixabas, que servirá como medidor para o retorno presencial das atividades escolares no Espírito Santo está sendo preparado e deve ficar ficar pronto ainda nesta semana. Essa é a estimativa do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, em coletiva na tarde desta terça-feira (25). 

“Será um projeto também por amostragem que será concluído essa semana. Para que seja utilizado como um indicador para o retorno às aulas, para que a saúde desta comunidade seja monitorada em relação à Covid-19 daqui em diante”, explicou. 

Por outro lado, de acordo com o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, “hoje não há condições de afirmar o retorno da educação infantil e fundamental”. Segundo o secretário, o Governo do Estado está amadurecendo o tema com trabalhadores da educação pública do Espírito Santo. 

Junto disso, o Inquérito Sorológico no Espírito Santo — estima o percentual de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19), a velocidade de disseminação da infecção, o percentual de sintomas entre os positivos no estado — será modificado para a comunidade escolar e “em um futuro próximo será realizado”.

As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), também em coletiva na tarde desta terça, que apresentou um panorama dos resultados das duas etapas em seis fases do estudo. De acordo com as informações, a segunda etapa da 2ª fase do Inquérito Sorológico no Espírito Santo estima 271.259 capixabas positivos para a Covid-19.

“Os dados da segunda etapa do segundo inquérito foram de forma semelhantes ao da primeira etapa do mesmo inquérito… E o que  a gente vem discutido é o inquérito domiciliar, que nessa a fase da pandemia, com a flexibilização e mais pessoas na rua, sendo realizado dentro do domicílio em dia de semana, não faz mais sentido continuar. Por outro lado, o grupo discute novos modelos, e dentre eles dois. Um que já foi mencionado, que é relacionado ao escolar, que está em fase de desenho metodológico e como vai ser essa amostra. E a outra possibilidade é a que muda a metodologia, o chamado inquérito de fluxo”, explicou a médica infectologista Cristiana Costa.

Ainda de acordo com as informações, os capixabas mais jovens são os que mais estão sendo infectados, no momento, pela doença. Em razão disso, consequentemente, segundo a apresentação, os mais jovens estão se expondo mais e “acabam sendo veículos da infecção para os mais vulneráveis”.

Entre os participantes da segunda etapa da 2º fase do Inquérito Sorológico no estado, houve o predomínio de teste positivo nas faixas etárias de 20 a 39 anos e de 40 a 59 anos. Em contrapartida, houve menor probabilidade de teste positivo entre aqueles na faixa etária de 80 a 104 anos.

Além disso, houve um predomínio de positivos entre pretos e pardos com probabilidade 30% menor de um indivíduo branco.

Matheus Passos
Matheus Passos
Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Faesa, atua como repórter multimídia no ESHoje desde abril de 2021. Atualmente também apresenta e produz o podcast ESOuVe. Ingressou como estagiário em junho de 2019. Antes atuou na Unidade de Comunicação Integrada da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

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