Por Ana Luiza Andrade e Matheus Passos
No começo da tarde desta terça-feira (25) o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, afirmaram que os números de casos atuais do novo coronavírus (Covid-19) no Espírito Santo se iguala à média do final do mês de maio.
O subsecretário destacou ainda que até o momento temos 106 mil casos confirmados da doença e 3.045 óbitos. “Uma redução de 26% dos casos comparados aos últimos 14 dias redução 18% de óbitos comparados últimos 14 dias”.
“Os número de casos e óbitos deste período se equiparam aos números médios do final de maio. E 35% dos óbitos desse período são da Grande Vitória, portanto 65% do interior. Dos casos, 27% são da GV e 73% do interior do estado”, explica o subsecretário.
Em relação aos casos de reinfecção Reblin reforça “não encontramos esse fatores no ES. Pelo menos até o momento, não há indicação de que esteja ocorrendo aqui”.
O secretário destaca que o tema será retomado pelo governador Renato Casagrande ainda essa semana. E afirma que a secretaria pretende aumentar o número de testes no estado. “Interessa-nos garantir que a Sesa tenha condições de testar todo e qualquer paciente sintomático no ES e investigar contatos assintomáticos. Estamos preparando condições para que a partir de setembro o Laboratório Central do ES (LACEN) realize mais de 2.500 testes por dia”.
Durante a coletiva o secretário de Estado da Saúde fez um panorama da pandemia no estado e constatou, que em comparação com outros estados e países, o sistema de saúde capixaba não colapsou diante da pandemia de Covid-19.
“Nós não colapsamos. Esse fenômeno que ocorreu em outros países e em outros estado. Nós conseguimos resistir ao pior momento de casos novos e óbitos, que ocorreram no final de mês de maio e do mês de junho”, disse Fernandes, citando as expectativas de pesquisadores e cientistas, que apontaram a iminência de um colapso no Espírito Santo.
Ainda de acordo com o secretário, o mês de agosto se consolidou como o período de transição da doença no estado. A partir disso, em setembro, com essa transição consolidada, o Governo do Estado deve anunciar novas medidas de flexibilização para os meses subsequentes.
“O mês de setembro, com essa transição consolidada, poderá permitir que o Governo do Estado aponte conjuntos novos para os meses de outubro e novembro. Assim, é possível que com a queda em setembro em níveis aceitáveis a gente consiga modificar no entendimento e qualificação de muitas medidas tomadas”, explicou.
Volta às aulas
Sobre a testagem em alunos a secretaria está preparando um projeto pra comunidade escolar. “Será um projeto também por amostragem que será concluído essa semana. Para que seja utilizado como um indicador para o retorno às aulas, para que a saúde dessa comunidade seja monitorada em relação à Covid-19 daqui em diante”.
