Em depoimento a CPI da Covid, nesta quarta-feira (12), o ex-secretário especial de Comunicação Social do governo Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que soube, em novembro do ano passado, que a Pfizer enviou uma carta oferecendo 500 mil doses de vacinas contra o coronavírus ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Wajngarten afirmou que a carta chegou e setembro que levou o assunto ao presidente da República, mas o documentou permaneceu dois meses sem resposta do governo federal. Até que, em 9 de novembro, ele mesmo respondeu à empresa. Apesar disso, o ex-secretário negou ter participado de negociações para aquisição da vacina.
Fábio Wajngarten é a quinta pessoa a depor na CPI da Pandemia. Ele esteve na gestão Bolsonaro entre abril de 2019 até março de 2021 e afirmou que é equivocado “dizer que o governo não comunicou com muita técnica e isenção e profissionalismo”, se referindo a 11 campanhas informativas sobre a Covid-19 (quatro por meio da secretaria sete via Ministério da Saúde) que teriam sido feitas pelo Governo Federal.
COM INFORMAÇÕES DE KARINE MELO
AGÊNCIA BRASIL
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