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CPI da Covid: deputado implica líder do governo Bolsonaro na denúncia sobre a Covaxin

Ao ser pressionado por senadores nesta sexta-feira (25), durante sessão da CPI da Pandemia, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) revelou o nome da pessoa que ouviu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como envolvido no esquema de supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo Governo Federal.

“Foi o [deputado federal e líder do governo] Ricardo Barros que o presidente falou. Eu não me sinto pressionado para falar. Eu queria ter dito desde o primeiro momento. Mas é que vocês não sabem o que eu vou passar por apontar o presidente da República, que todo mundo defende como uma pessoa correta, honesta, que sabe que tem algo errado, sabe o nome, sabe quem é, mas não faz nada por medo da pressão que ele pode levar do outro lado”, conta Miranda após o questionamento da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

A primeira vista, o deputado, que ganhou os holofotes após, junto com o irmão, Luís Ricardo, servidor do Ministério da Saúde, reafirmar que Bolsonaro foi alertado sobre as suspeitas que cercam a negociação da Covaxin, relutou em revelar o nome. Ambos prestaram depoimento à CPI em razão da existência de denúncias de irregularidades na compra da vacina indiana.

Veja também > Membros da CPI esperam que deputado e irmão esclareçam compra da Covaxin

Presente na sessão, o senador capixaba Fabiano Contarato (Rede) afirmou que a permanência de Bolsonaro na cadeira de presidente da República se torna insustentável após as revelações. E disse, ainda, que está na hora da Câmara dos Deputados abrir o processo de impeachment.

Outro lado

Ricardo Barros (PP-PR) é líder do governo Bolsonaro na Câmara e foi Ministro da Saúde no governo Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018. O deputado é o responsável por apresentar uma emenda para autorizar a compra da vacina indiana sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Após as declarações do deputado Luís Miranda, Barros se manifestou e negou a participação na negociação em relação à compra da vacina Covaxin. Em seguida, o deputado assegurou que não é o parlamentar citado. “A investigação provará isso”.

Foto de capa: José Cruz/Agência Brasil

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