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Covid-19: consumo de hortifrúti cresce até 20% na pandemia

Covid-19: consumo de hortifrúti cresce até 20% na pandemiaSe a maioria dos setores da economia tem passado por grandes dificuldades desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), essa não é a realidade do hortifrúti capixaba.

Informações das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) dão conta de que não há registro da queda de vendas e empresas específicas informam que houve crescimento econômico o que culminou, inclusive, na contratação de pessoal desde o início do isolamento social.

Gilsimar Machado, que é diretor comercial da Extrafruti, afirma que, no caso da distribuidora, entre os meses de março e maio, as vendas tiveram um aumento na ordem de 20%.

“Várias coisas contribuíram e o aumento aconteceu, principalmente, nos itens que aumentam a imunidade, sobretudo na linha de cítricos, gengibre, inhame, batata doce e outros”, explica ele, que também relaciona o aumento das vendas ao não funcionamento integral das feiras livres e dos restaurantes.

As Ceasa-ES informaram que estão funcionando em normalidade desde o início da pandemia e que não há comprometimento no abastecimento.

“O setor de estatística informou que não há registro de queda de vendas e nem de aumento de preços nos produtos comercializados no mercado da Ceasa durante este período. No mês de junho, houve uma redução de -3,25% do índice geral de preços da Ceasa em relação ao mês de maio”, esclareceu a Companhia.

Saiba mais sobre o mercado capixaba

Menor frequência, compra maior

De acordo com o estudos da Extrafruti, as pessoas passaram a ir com menos frequência nos estabelecimentos, mas fazem uma compra maior. Além disso, os atendimentos delivery também tiveram aumento, o que influenciou no crescimento.

“As pessoas iam no supermercado a cada 15 dias e gastavam R$ 100 reais. Agora vão a cada 30 e gastam de R$ 150 pra cima”, explica Gilsimar.

Por causa do aumento de demanda, e também em função de funcionários do grupo de risco e contaminados, a distribuidora teve que fazer novas admissões.

“Muita gente se afastou por recomendações médicas, acima de 60 anos. Como somos uma empresa de 1.000 funcionários afastamos mais de 150 pessoas. Aumentamos o quadro de funcionários no geral”, afirma.

Após o mês de maio o consumo abaixou um pouco, mas continuou acima do observado no ano de 2019.

“As pessoas foram perdendo um pouco do medo. Mas ainda está melhor do que o ano passado 12%”.

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