O ano de 2020, quando tudo parou, os investimentos em saúde e educação tiveram que ficar nos projetos, com expectativa de serem realizados só em 2021 ou no pós-pandemia. Esta foi a afirmação do governador Renato Casagrande (PSB) em entrevista a ESHOJE.
O governador recebeu a equipe na residência oficial no último sábado (19), falou das mudanças em sua rotina, dos projetos freados, das eleições 2020 e dos próximos pleitos – bancada federal capixaba e Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Coronavírus
Renato Casagrande disse que precisou de muita resiliência e apoio técnico para gerir o Espírito Santo neste ano. Segundo ele, devido a politização dos problemas gerados com a pandemia, a equipe possibilitou que a tomada das decisões fossem a mais acertadas – conforme avalia.
No estado capixaba a Covid-19 causou óbitos que chegam a 5 mil, além dos mais de 230 mil casos confirmados desde março. O próprio chefe do Executivo estadual, sua esposa – a primeira-dama Maria Virginia – e a mãe do governador foram contaminados. Segundo ele, um dos momentos mais difíceis. “Você não tem a pessoa mais importante, no momento mais complicado ao seu lado”.
Política
Casagrande acredita que mesmo com toda polarização, os resultados obtidos no Espírito Santo ao longo deste ano foram positivos. Inclusive, segundo ele, os críticos, reconheceram seus acertos.
Em relação às eleições municipais, onde ele não atuou diretamente, disse que seus aliados foram avisados de como agiria e que não houve qualquer rompimento de aliança. “Não entrei, avisei que não entraria, e não atrapalhei”.
O governador elogiou a bancada federal, coordenada pelo deputado Da Vitória (Cidadania) e em relação à mesa diretora da Assembleia Legislativa, pediu aos deputados que comecem a debater o assunto, com a sua participação, a partir de janeiro. Casagrande foi procurado pelo presidente da Casa, deputado Erick Musso (Republicanos) que quer ser reeleito, desta vez com o apoio do governador.
Ouça a entrevista completa neste episódio de ESOUVE.
