Dólar Em baixa
5,073
4 de maio de 2024
sábado, 4 de maio de 2024

Vitória
24ºC

Dólar Em baixa
5,073

Aluna de faculdade particular denuncia caso de racismo dentro da sala de aula

A estudante do curso de Design de Moda, Carolina Bittencourt, denunciou, em suas redes sociais, um suposto caso de racismo vivido na sala de aula em uma faculdade particular localizada em Vitória. Segundo relato da universitária, uma professora, na manhã desta quarta-feira (22), falou da pele negra como “pele encardida”.

Em um vídeo a aluna aponta a docente Juliana Zuccolotto como autora das ofensas, na faculdade Faesa.

“Eu acabei de passar por um preconceito na sala de aula pela professora Juliana Zuccolotto, ela falou sobre tatuagem, que a origem dela veio do presidiário, da prisão. Estou muito nervosa e não estou nem conseguindo falar direito, porque eu acabei de sair da sala e ela pegou e falou que era muito feio tatuagem e que mais feio ainda era para quem tinha pele negra e que parecia pele encardida”, relatou a universitária entre lágrimas.

A Policia Militar (PMES) foi acionada para atender a questão. Segundo outros alunos, para a professora deixar a instituição, ela precisou de escolta. A PMES informou que a aluna fez contato com a guarnição e relatou que “durante uma aula uma professora teria solicitado que quem tivesse tatuagem levantasse a mão e, após ela levantar, a mulher teria citado suas características físicas e dito que tatuagem em pele negra parecia encardido e que, também, jamais faria tatuagem nela, pois as marcas seriam coisas de escravos e ela não era escrava”.

Segundo ainda a PMES, em contato com a professora, ela relatou que somente fez um comentário acerca da história do uso de tatuagem e que fora mal interpretada pela aluna, contudo se dispôs a prosseguir à delegacia para esclarecer os fatos. As partes foram encaminhadas à Delegacia Regional de Vitória.

A Faesa, em nota pública, destacou que iniciou uma apuração dos fatos assim que tomou conhecimento do ocorrido e abriu um processo administrativo para análise do caso e adoção das providências necessárias.

“O Centro Universitário destaca que repudia todo e qualquer ato ou manifestação discriminatória e preconceituosa. Qualquer manifestação contrária a esse posicionamento é ato individual, isolado, e não condiz com a política da instituição”.

A professora Juliana também foi procurada pela equipe de reportagem do ESHoje, porém não retornou a tentativa de contato. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas