Com informações de Heberton Silva
Dois homens foram presos em flagrante, na Serra, por suspeita de integrar uma associação criminosa que falsificava documentos para obter empréstimos fraudulentos.
De acordo com a polícia, Cristiano Pereira de Oliveira, de 46 anos, era responsável por fazer os documentos. José Acácio Rosa, 60, ia ao banco com os documentos falsos para solicitar o empréstimo. Os dois foram presos na última quarta-feira (27), no dentro de uuma agência bancária, após denúncia anônima.
A polícia civil foi informada de que José Acácio Rosa, que já havia sido preso em dezembro, estaria junto com Cristiano Pereira de Oliveira na agência.
De acordo com a polícia, Cristiano Pereira de Oliveira tentava obter um empréstimo de R$ 3.900. Desse total, R$ 1 mil seriam para o comparsa. mil reais iriam para ele.
A titular da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações, Rhaiana Bremenkamp, explicou que os suspeitos tinham acesso à informações pessoais e estavam com listagens emitidas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. “Nós localizamos, junto com eles, uma série de dados de várias pessoas, inclusive, os dados da mesma pessoa que acabou levando a prisão, em flagrante, do José Acácio Rosa na primeira vez”.
Ela também afirma que a dupla agia com esperteza para fazer as falsificações. “A gente chama isso de furto de identidade. Às vezes, perdemos um documento e não ligamos muito, colocamos dados desnecessários na internet e acabamos perdendo. Mas, nesse caso, percebemos que era uma associação criminosa mais especializada. Eles tiravam de um banco de dados”.
A delegada também afirma que é importante tomar alguns cuidados para não cair em falsificações. “Perdeu um documento, registra a ocorrência. Verifica se seu nome está entrando no SPC, porque, a partir daí, você já consegue dar um alerta e evitar que o nome seja utilizado como dessa primeira vítima, que teve o nome usado por duas vezes”.
Por suspeita de ser uma associação criminosa de grande porte, que envolve outras pessoas,a delegada disse que não é possível calcular quantas delas praticavam o golpe e o número de prejuízo para as vítimas.
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