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Novas alíquotas da Previdência devem gerar aumento na arrecadação, diz especialista

Novas alíquotas da Previdência devem gerar aumento na arrecadação, diz especialista
Neste domingo (1) as novas alíquotas de contribuição da Previdência Social entraram em vigor — Foto: Agência Brasil

As novas alíquotas de contribuição da Previdência Social, ou seja, os percentuais ou valores fixos que são aplicados no salário dos trabalhadores da iniciativa privada, entraram em vigor e podem gerar aumento na arrecadação.

É o que aponta a advogada especialista em Direito Previdenciário Aline Simonelli.

De acordo com a especialista, os grandes impactos são para os servidores públicos. No entanto, a arrecadação é um impacto positivo, porque torna a capacidade contributiva do segurado mais equilibrada.

“Existem dois pontos: o positivo é justamente equilibrar conforme a capacidade contributiva de quem pode contribuir mais e quem pode contribuir  menos. Além disso, eu acredito que haverá um aumento de arrecadação, por conta do aumento grande na alíquota de quem tem salário alto, e isso reveste toda a sociedade, pois é um dinheiro que será redirecionado”, explicou. 

A advogada ainda destacou um ponto negativo, que é o fato de que algumas pessoas irão pagar mais. Olhando em uma perspectiva individual, haverá impactos negativos. Mas no coletivo é uma arrecadação que será revestida na sociedade.

Todos os pontos que podem ser contemplados com o dinheiro da arrecadação são da Previdência Social. Entre eles, estão eventos, como, morte, velhice, doença e maternidade.

Entenda

As novas alíquotas entraram em vigor no último domingo (1). Com a redistribuição das faixas salariais e da taxa das alíquotas de contribuição, alguns contribuintes passam a pagar menos, por conta dos descontos do INSS.

Os trabalhadores e as empresas devem começar a sentir os impactos a partir de abril, mês em que passa a incidir a aplicação feita sob o salário de março.

Há dois dias, quem trabalhou com carteira assinada no setor privado contribuiu com um percentual que vai de 8% a 11% do salário. No entanto, a partir de agora, os percentuais vão variar de 7,5% a 14%, aplicados sobre cada faixa de remuneração, e não sobre todo o salário.

No caso dos servidores federais, a alíquota atual é de 11% para quem aderiu ao Fundo de Previdência Complementar (Funpresp), ingressou após 2013 e tem debitado ao teto do INSS. A partir de agora, vai variar de 7,5% a 22%.

Matheus Passos
Matheus Passos
Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Faesa, atua como repórter multimídia no ESHoje desde abril de 2021. Atualmente também apresenta e produz o podcast ESOuVe. Ingressou como estagiário em junho de 2019. Antes atuou na Unidade de Comunicação Integrada da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

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