Dólar Em baixa
5,160
26 de abril de 2024
sexta-feira, 26 de abril de 2024

Vitória
23ºC

Dólar Em baixa
5,160

Greve geral: sindicato pretende fechar vias de Vitória nesta sexta-feira (30)

protesto

Contra as reformas trabalhista e previdenciária algumas categorias anunciaram que vão cruzar os braços a partir de meia noite, desta sexta-feira (30) no Espírito Santo. É o que promete representantes sindicais de escolas municipais, enfermeiros, bancários. Tem categoria que pretende fechar vias em Vitória.

O Sindicato dos Professores (Sinpro) informou que pretende fechar os acessos a Rodoviária de Vitória, Porto e Segunda Ponte, a partir das 5h. O diretor de comunicação, Adriano Salvador, informou que todos os professores foram convocados a se concentrar em frente à Rodoviária de Vitória às 5h. Haverá carro de som para pronunciamentos. “Não temos até o momento respaldo legal, mas os que deixarem de ir não serão punidos. O Sinpro vai aderir e estar junto com o movimento dentro dos mesmos moldes do manifesto, contra a reforma trabalhista e da previdência”, disse.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindupes), Idelbrando Paranhos, informou que as aulas estão suspensas em quase 100% das escolas municipais da Grande Vitória, Guarapari e interior. A rede estadual ainda não definiu se vai aderir por falta de quórum em assembleia. Mas caso parem, estarão amparados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O presidente da Central Única dos Trabalhadores do ES (CUT), Jasseir Fernandes, confirmou a greve. Mas segundo ele, não há determinação para interditar vias movimentadas. O objetivo é parar as atividades portuárias e entradas de empresas, interrompendo a produção de trabalho para tentar o apoio da população em geral. Um ato político está previsto em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo (ALES) às 12h.

“Somos um conjunto de movimentos sociais e associações de bairro. Como o ponto é as reformas, vamos parar em frente à Assembleia. A ideia é que ela representa o legislativo que está atropelando a classe trabalhadora sem o menor respeito ou pudor”.

Os bancários decidiriam pela paralisação das instituições públicas e particulares de todo o Estado em assembleia realizada no último dia 20. Apenas o funcionamento dos caixas eletrônicos está mantido. Mas no Bradesco e Banestes, a informação é de que o funcionamento está mantido em horário normal.

O coordenador do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários), Jonas Freire, informou que a greve é de adesão, e que o objetivo é conseguir o máximo possível de apoio. Disse também não saber se essas pessoas vão chegar a seus locais de trabalho por conta de transporte e locomoção. “Estamos convocando porque vamos ser todos prejudicados. Essas reformas são para retirar direitos dos trabalhadores (as). Com a gravidade e da forma como foi aprovada a reforma trabalhista, com métodos terríveis e em regime de urgência, não é bom sinal para nos”.

O Sindicato dos Trabalhadores na Universidade Federal do Espírito Santo (Sintufes) também decidiu apoiar. O coordenador, Wellington Pereira, informou que a universidade tem cerca de quatro mil trabalhadores, e espera que eles correspondam ao chamado nacional das federações, centrais sindicais e movimentos de luta.  “Resta a eles terem essa consciência. Estamos panfletando de forma nacional e esperamos que os trabalhadores possam aderir”.

Outra categoria que decidiu aderir é o Sindicato dos Enfermeiros no Estado do Espírito Santo (Sindienfermeiros). O secretario administrativo, Fabrício Pereira, informou que 30% dos atendimentos para urgência e emergência estão mantidos em hospitais públicos e particulares. “Somos uma profissão relacionada diretamente com a vida. Não é previsto em lei, mas estamos orientando dessa forma e que a categoria se organize em seus locais de trabalho para um dia de manifestação contra as reformas trabalhista e da previdência”.

Até o momento, a circulação de ônibus está mantida. O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários) informou que a categoria não pretende aderir à greve por medo de ter o ponto cortado. “As empresas estão ruim das pernas, o trabalhador com pagamento atrasado, o número de passageiros diminuiu. Por conta desses fatores estamos sentido e optamos por não parar”.

A organização da nova greve geral é da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores (CTB), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores (CGTB), Conlutas, Intersindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e A Pública (Central do Servidor).

Paralisação em abril

No dia 28 de abril, barreiras começaram a ser montadas às 4 da manhã em pelo menos 15 vias pelo Espírito Santo. De norte a sul do território capixaba grupos de trabalhadores liderados pelos seus sindicatos fecharam ruas, avenidas e até estradas federais em protesto às reformas Previdenciária e Trabalhistas propostas pelo Governo Michel Temer.

Escolas, comércios, unidades de saúde e linhas de ônibus paralisaram as atividades, que foram encerradas após às 15h, em frente a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), localizada na avenida Nossa Senhora da Penha – a Reta da Penha -, em Vitória. Na região metropolitana, juntos, os protestos reuniram pouco mais de 20 mil pessoas.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários
  1. voces podem fazer essa merda toda ai depois que eu fizer minha prova no cedaspy as 14:30 de hoje porque só tenho hoje pra fazer ela PORRA.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas