Pesquisadores, autores de livros, professores e pais de alunos irão debater novos métodos de ensino, abordagens nas salas de aula e repensar o modelo de educação no país. O encontro será no BRINCAR 2017, o maior congresso sobre educação infantil e séries iniciais do estado que acontece neste final de semana, em Guarapari. As inscrições do congresso são limitadas.
Durante três dias a cidade saúde também será a cidade da educação. Os convidados são referências de várias regiões do Brasil. Profissionais que desenvolveram pesquisas e criaram métodos inovadores que facilitam o aprendizado dos alunos. Alguns conhecidos até internacionalmente, como o pesquisador paulista César Nunes. César é autor de 26 livros e escreveu dezenas de artigos para revistas especializadas. Ele abre o BRINCAR 2017 com um tema ainda bastante delicado para pais e professores, sexualidade na sala de aula.
Profissionais buscam novos métodos de ensino
A professora capixaba Ana Pravato também está entre os convidados. Pedagoga, com especialização em Psicopedagogia, Ana destaca que identificar as dificuldades de aprendizagem ainda é uma deficiência de professores da educação infantil. Para Ana, o BRINCAR será uma grande oportunidade para trocar experiências.
“Temos que garantir que as crianças em sua etapa de desenvolvimento sejam melhor assistidas. Juntos, vamos identificar os sinais que indicam a dificuldade em aprender. Podemos elaborar estratégias por meio do brincar, do lúdico, da vivência infantil para que a criança tenha prazer em aprender”, explicou a professora Ana Pravato.
Alfabetização, dificuldades com matemática, como os professores podem melhorar o desempenho nas salas de aula e a importância da primeira infância são outros temas que serão discutidos no congresso, mas o BRINCAR terá ainda muito mais.
Música como instrumentos de ensino
Quando o assunto é inovação, o arte-educador João Collares é outra referência que virá ao estado. O professor musicaliza histórias que reúnem as disciplinas de ciências naturais e geografia. João Collares dá aulas tocando algum instrumento, o acordeom é o preferido. Ele acredita que através da arte e da música a educação no Brasil pode ser mais eficiente.
“O Brasil ficou 37 anos sem música na educação. Os diretores e professores precisam acordar para a importância da arte nas escolas. Precisamos usar a linguagem adequada para que as crianças possam entender”, comentou o arte-educador João Collares.
João Collares é acordeonista por formação, trabalhou em várias escolas com alunos do maternal à faculdade. Essa será a segunda edição do congresso que já é considerado o maior sobre educação e o mais importante do Espírito Santo. A novidade esse ano é a participação dos pais de estudantes. O Brincar será entre os dias 02 a 04 de junho, no SESC de Guarapari (ES). As inscrições podem ser feitas pelo site, as vagas são limitadas. Todos os participantes terão certificado registrado por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC