Amamentar é fundamental para a saúde do bebê, como lembra a Semana Mundial da Amamentação, que vai de 1º a 8 de agosto. O que a maioria das pessoas não sabe é que o gesto de amor e cuidado com os filhos também pode salvar a vida das mães: amamentar previne o câncer de mama.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
E uma das formas de combater o tumor é amamentar, como explica o mastologista da Medquimheo Cleverson Gomes Jr. “Quando a mulher amamenta, as células mamárias se ocupam com a produção de leite e se multiplicam menos, o que reduz o risco de contrair a doença”, esclarece o especialista.
Um estudo publicado na The Lancet, uma das revistas médicas mais conceituadas do mundo, o aleitamento materno previne mais de 800 mil mortes infantis e até 20 mil óbitos por câncer de mama a cada ano no mundo.
E se a primeira gravidez acontece antes da mulher completar 30 anos, os resultados podem ser ainda melhores. “A gestação é um período protetivo. Quanto mais tarde uma mulher engravida, mais as mamas ficam expostas à ação do estrogênio, podendo sofrer mutações genéticas e divisões celulares que podem levar ao surgimento do tumor”, explica Cleverson.