O que têm em comum as obras do Portal do Príncipe, Terceira Ponte, Leitão da Silva, Aquaviário e Terminal de Itaparica? Elas se arrastam ou estão paralisadas e entraram na lista de prioridades da próxima gestão do Governo Renato Casagrande (PSB). A afirmação é do futuro secretário de Obras, Fábio Damasceno, que explicou que tudo o que foi iniciado no governo anterior de Casagrande – entre 2011/2014 e que ele também era titular da pasta – poderá ser entregue no primeiro semestre de 2019.
“Temos seis prioridades que são o Portal do Príncipe, o encontro da João Palácio com a BR 101, na Serra; Terceira Ponte, conclusão da Leitão da Silva, Terminal de Itaparica e Aquaviário. Temos muito o que fazer e já temos uma diagnóstico do que falta, para concluirmos o mais rápido possível”, destacou Damasceno.
Ele destaca, ainda, que grande parte dessas obras tiveram projetos realizados quando ele comandava a pasta e foram iniciadas antes do atual governo assumir. “Deixamos os projetos prontos e as obras em andamento. É importante das sequencia ao que já foi iniciado porque mobilidade não é programa de governo, mas de Estado. A ampliação da Terceira Ponte, por exemplo, é fundamental e emergencial, por precisamos acelerar ações de mobilidade na Região Metropolitana.
O portal do Príncipe teve obra lançada em novembro de 2013, pela gestão Casagrande, quando foram realizadas 13 desapropriações. O empreendimento visa a melhora do fluxo na entrada sul da capital capixaba com a implantação de mais de 3,5 quilômetros de novas vias.
Com relação à Leitão da Silva, a obra está na reta final, mas se arrasta por quatro anos. Elas foram iniciadas em 2014 e já teve cinco adiamentos da entrega. A ampliação da via, que custaria R$ 100 milhões, já passou de R$ 115 milhões devido ao atraso.
Meta é reabertura urgente de terminal
Interditado por tempo indeterminado desde julho deste ano, o Terminal de Itaparica terá um cuidado maior da Gestão Renato Casagrande. Segundo o secretário de Obras, Fábio Damasceno, a reabertura é emergencial e precisa ser rápida. O fechamento foi realizado após um laudo da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES) apontar problemas na estrutura do local e sérios riscos para a população. Com a interdição, as linhas de ônibus tiveram que ser transferidas para outros terminais do município, como do Ibes, de Vila Velha, e também para a rua em frente à rodoviária do município.
A atual gestão autorizou o início da elaboração do projeto básico para reconstrução da cobertura cujo prazo de execução do serviço é prevista para maio de 2019. Já são cinco meses de interdição