Uma pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) apontou que as indústrias de siderurgia e a mineração como as que mais influenciam na respiração do capixaba na Grande Vitória. Fazendo do ferro e do carbono elementar uma das partículas mais presentes na atmosfera da região. Os estudos foram apresentados na tarde desta terça-feira (21) em um evento sobre “Identificação de marcadores específicos para material particulado rico em ferro em regiões urbanas e industrializadas”.
A pesquisa foi desenvolvida a partir da coleta de materiais das regiões da Enseada do Suá e Ilha do Boi. Os resultados preliminares apontaram a riqueza do ferro no ar superior a qualquer outra grande cidade do país como São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte e superior também as cidades do exterior como o Texas nos Estados Unidos
Além das atividades industriai, também são apontadas como principais responsáveis pela poluição do ar, as atividades de estocagem e manuseio de matérias primas, emissões veiculares, emissões por atividades portuárias e queimadas. Além de outras que possuem uma menor influencia.
As partículas que mais prejudicam a respiração em sua maioria são menores que os grãos de sal marinho mas podem causar doenças como bronquites, enfisemas, asma, edemas pulmonares, e também sintomas leves como dores de cabeça náuseas e fadigas.
Os riscos de cada tipo de partícula são divididos em três pontos. As maiores atingem as cavidades nasais e podem ser expelidas com as atividades básicas de higiene diárias. As um pouco menores como as micropartículas do tipo MP 10 podem chegar a traqueia e os brônquios. Já as mais finas de MP 2,5 podem atingir até os alvéolos pulmonares. Cada doença causada é justificadas de acordo com o ponto do corpo humano que cada partícula pode atingir.
E qual a solução apresentada pelos realizadores da pesquisa?