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Caso Milena: morte de pediatra completa um ano; relembre o crime que marcou Vitória

Foto: Reprodução FB
Foto: Reprodução FB

Um dos crimes que mais marcou o Espírito Santo em 2017 completa, na próxima sexta-feira (14), um ano: o assassinato da médica Milena Gotardi, ocorrido em frente ao Hospital das Clínicas, em Maruípe.

A pediatra tinha 38 anos e foi morta por volta das 19h. Uma amiga, também médica, que acompanhava a vítima até o carro, disse que o atirador estava em uma moto quando as abordou. O homem teria simulado um assalto e pedido os celulares, mas em seguida atirou em Milena e sem roubar nada fugiu do local.

Segundo a polícia, Dionathas Alves Vieira foi quem cometeu o crime. Ele foi preso dois dias após ter atirado em Milena e responde por outros crimes na cidade de Fundão. A polícia investiga se a arma usada por ele foi usado em outros crimes. Bruno Rodrigues Broetta é cunhado de Dionathas e foi quem arrumou a moto usada pelo assassino. O veículo foi roubado em 13 de agosto no centro da cidade de Fundão.

O inquérito concluiu que crime foi arquitetado por Hilário e Esperidião Frasson, ex-esposo com quem Milena tinha duas filhas, e seu pai. O plano do crime poderia ter acontecido cerca de um mês antes, porque as tentativas foram muitas e frustradas.

Segundo o testemunho de um dos intermediários, Valcir da Silva, todas as vezes que o assassinato não acontecia, o ex-sogro era quem mais reclamava e cobrava novas tentativas. Relatou ainda que todas as vezes que deixava Fundão, onde mora, Hilário pagava o custo do combustível do carro pelo deslocamento até Vitória e o retorno para casa.

No último dia 13 de agosto, o juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches decidiu que os seis acusados de arquitetar e executar o crime serão levados a júri popular. Na decisão, o juiz diz que “os denunciados Hilário, Esperidião, Valcir, Hermenegildo e Dionathas praticaram o crime por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como pelo motivo da vítima ser do sexo feminino, no contexto da violência doméstica e familiar contra a mulher, ao passo que o acusado Bruno praticou tal crime mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”.

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