Candidato a deputado federal pelo Avante, em 2018, o vice-prefeito de Vila Velha, Jorge Carreta (foto) se desfiliou do partido. Nesta terça-feira (10), em carta de despedida, ele justificou seus motivos, agradecendo o partido pelo apoio.
Informações dão conta que a saída teve, na realidade, o objetivo de assinar ficha no Progressista, a convite do presidente estadual, Marcus Vicente, visando as eleições 2020, uma vez que PP é maior que o Avante.
Aliados de primeira ordem do vice e do prefeito Max Filho garantem que a dobradinha entre os dois deu certo e que já se cogita manter a chapa de reeleição. Contudo, as conversas ainda estão sendo discutidas com quadros de diversos partidos que fazem a base do governo Max, em Vila Velha.
“Cheguei ao Avante de Vila Velha e recebi pronta acolhida de seus membros. Todos se tornaram meus companheiros na minha caminhada política e trabalharam firme na campanha eleitoral de 2018, quando recebi cerca de 28 mil votos para deputado federal. Sou grato pela jornada e pelo espaço que tive para contribuir com o partido. Tenho certeza de que crescemos juntos. Mas, é do crescimento a partida. É da jornada, a mudança. É da missão do servidor público aceitar desafios em favor da sociedade. E minha missão é trabalhar cada vez mais para o bem de Vila Velha e do Espírito Santo.
Chegou a hora de partir. Deixo as fileiras do Avante com a certeza de que aqui fiz bons companheiros que seguirão comigo e com o prefeito Max Filho no trabalho diário de construir uma cidade melhor para todos. Continuarei a contribuir com o Avante de Vila Velha, colaborando para o crescimento e a estruturação do partido. Contem comigo!”, disse em carta.
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O presente que não chegou
Sobre os movimentos da Assembleia Legislativa, mais precisamente do presidente Erick Musso e Marcelo Santos, que levou á casa a eleição antecipada e o recuo inevitável, conhecedor profundo dos bastidores da política relembraram episódio de quando o atual decano do Legislativo capixaba trabalhou na assessoria da presidência da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), na gestão do diretor-presidente Fábio Nunes Falce. Na ocasião um presente endereçado à presidência nunca chegou nas mãos certas.
Contra ataque
Na tentativa de esvaziar e desqualificar o movimento do presidente da seccional capixaba da OAB, José Carlos Rizk Filho, aliados do presidente da Ales, Erick Musso, aderiram o melhor estilo Capitão Assumção, e contra atacaram com informações, imagens e vídeos, dando conta sua relação de interesse com o Governo Casagrande. Destacando os cargos de irmão e esposa do advogado. Estratégia adotada por parte de servidores e aliados, mas bastante criticada por grupo que avaliou como “estratégia camicaze”.
Silêncio
O fato é que Erick Musso precisou se recolher após sucessões de erros que vão desde o não cumprimento de acordo com o governador Renato Casagrande – de antecipar as eleições, mas somente para o ano que vem – até a forma como escolheu recuar. Mas deve quebrar o silêncio na sessão desta terça-feira.
Aliás…
Os mais atentos destacaram a “audácia” de Musso com a antecipação, chegando a superar o ex-deputado estadual José Carlos Gratz, com quem tem sido muito comparado: Gratz antecipou as eleições de 2001 para dezembro de 2000. “Erick quis garfar mais do que lhe cabia a boca”, destacam.
Cumpre-se
Cumprindo determinação judicial, o comandante-geral da Polícia Militar capixaba (PMES), coronel Márcio Eugênio Sartório, publicou no DIO-ES o edital de reintegração e convocação de candidatos eliminados no concurso de soldados. Entre eles, um desclassificado por ter sido usuário de drogas.