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Por “compra” de candidatos a vereador de Guarapari, Carlos Von é condenado a inelegibilidade

Foi condenado a inelegibilidade o deputado estadual em fim de mandato, Carlos Von (Avante). O parlamentar que não foi reeleito, pode ficar impedido de nos próximos oito anos participar que qualquer pleito eleitoral pelo crime de abuso de poder econômico nas eleições municipais de Guarapari em 2020.

O processo surgiu com denúncia de crime eleitoral quando concorria a prefeito. Carlos Von ofereceu dinheiro para que aliados da concorrente, a candidata a prefeita, Fernanda Mazzeli (na época filiada ao Republicanos), mudassem de lado e trabalhassem em apoio à sua candidatura. A gravação de uma reunião foi base no processo, quando Carlos Von disse que pagaria R$500 para essa mudança de apoio.

“Pagou em dinheiro candidatos a vereadores de Guarapari e ofereceu vantagens em seu eventual governo”, destacou o relator do processo, o juiz eleitoral Renan Sales Wanderlei. O relator destacou a gravação e falas que, segundo ele, não restam dúvidas de que os agente políticos foram “comprados”. “É falado o valor de R$ 500 em recursos financeiros, dinheiro”.

Sales entende que foi determinante as ofertas de vantagens de cargos e espaços em sua eventual administração. Os seis candidatos aliciados eram do partido da Mazzeli, Republicanos. “Tais candidatos deveriam ter integrado a base da candidata Fernanda Mazzeli, mas a oferta das recompensas financeira de R$500, fizeram-nos se inclinar em apoio ao candidato Carlos Von (…)”, relatou.

O juiz eleitoral destacou que manobra foi duplamente em favor ao candidato pois esvaziou o apoio a concorrente e o alcance da campanha. “Conclui-se que o recorrido Carlos Von buscou comprar o apoio dos candidatos de partido adversário durante período de campanha eleitoral tendo, com isso, adotado postura tendo praticado abuso de poder econômico”, relatou Renan Sales Wanderlei.

O relator finalizou pedindo a pena de inelegibilidade para as próximos eleições até 2028. Acompanharam o voto os demais membros do TRE-ES, mas o deputado estadual ainda pode recorrer da decisão.

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