Um pintor de 30 anos está sob investigação da Polícia Federal (PF), suspeito de armazenar e compartilhar conteúdo de pornografia infantil pela internet. O caso aconteceu em Cariacica, em cumprimento a um dos 59 mandados de busca e apreensão da Operação “Share”.
Ao todo, os mandados estão distribuídos em 21 cidades do Brasil, sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF, com foco na identificação e prisão de abusadores de crianças e resgate de vítimas.
De acordo com a PF, a operação é fruto de informações repassadas pelas Polícias da Itália e da Espanha, as quais detectaram a ocorrência das práticas criminosas. “A partir daí, foi possível à PF dar continuidade às investigações, com o cumprimento das medidas cautelares em uma operação em todo o Brasil. Além dos mandados de busca e apreensão, foram realizadas 16 prisões em decorrência da ação”.
Com relação ao Estado, apenas o pintor é suspeito e teve o aparelho celular apreendido para inspeção. As investigações prosseguem na Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PF para comprovar a participação criminosa dele na rede mundial de computadores.
Os investigados poderão responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil e associação criminosa.
Outra operação paralela em Vila Velha
Também nesta quarta-feira (27), mas desta vez no município de Vila Velha, a PF deflagrou a Operação “RAJA”, que tem como objetivo reprimir e desarticular associação criminosa responsável por distribuir drogas em solo capixaba.
Segundo nota da PF, mais de 25 policiais federais estão nas ruas para dar cumprimento à 5 mandados de busca e apreensão em endereços situados na Serra e São Mateus. “As investigações revelaram que o esquema abrangia o recebimento de droga pelos correios, por meio de remessas postais, vinda de outros estados, com posterior distribuição no Espírito Santo”.
As pessoas relacionadas aos fatos investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico interestadual de drogas e associação para fins de tráfico. As penas cominadas podem ultrapassar 25 anos de reclusão.
