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Marujo: com menção ao PCV, jovem usava redes sociais para ameaçar policiais

Um jovem de 21 anos foi preso nesta quinta-feira (28), em imóvel localizado no Parque Moscoso, em Vitória, suspeito de usar um perfil falso nas redes sociais para ameaçar policiais civis e penais envolvidos na captura do traficante Fernando Moraes Pereira Pimenta, conhecido como Marujo. A prisão aconteceu na manhã de 8 de março e o considerado criminoso mais procurado do Espírito Santo, se escondia em parede falsa na residência de seu pai no Bonfim.

Segundo as autoridades, o jovem teria publicado mensagens ameaçadoras direcionadas não apenas aos policiais, mas também às testemunhas de acusação nos processos em que Marujo é réu. A prisão foi conduzida pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), com apoio da Subsecretaria de Estado de Inteligência (SEI).

O delegado Ricardo Almeida, chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), detalhou as investigações: “Logo após a prisão de Marujo, entre os dias 8 e 13 de março, uma pessoa usando um perfil falso na rede social X, antigo Twitter, postou várias ameaças a policiais civis e penais, incluindo três delegados. Nós buscamos apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, o CyberLab, que retirou o perfil do ar e nos auxiliou na identificação desse indivíduo.”

Após a identificação, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária do jovem e um mandado de busca e apreensão em seu apartamento no Parque Moscoso. Ele foi detido nesta quinta-feira (28) e seu celular apreendido. “Durante a operação, ele não resistiu e admitiu ser o autor das ameaças, porém recusou-se a comentar seu suposto envolvimento com a facção criminosa PCV, à qual alegou fazer parte nas mensagens”.

Jovem ameaçou Ramalho em 2020

Conforme o delegado, o jovem não tem antecedentes criminais, mas em 2020, quando era adolescente, ameaçou o então secretário de segurança, coronel Alexandre Ramalho. Naquela ocasião, a Delegacia de Crimes Cibernéticos investigou o caso, mas o jovem, por ser menor de idade, ficou em liberdade assistida.

“A mãe relatou que ele tem problemas psiquiátricos. Não existe um laudo, mas ele permitiu que um psiquiatra o avaliasse na delegacia para determinar se, na época dos fatos, ele era completamente incapaz de entender suas ações.”

O jovem está temporariamente detido por cinco dias, com possibilidade de prorrogação por mais cinco. As investigações continuam para esclarecer o real envolvimento do jovem com a facção PCV.

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