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Médica alerta para o perigo da retirada de verruga sem investigação

A remoção de uma inofensiva verruga pode ser um problema. A dermatologista Ana Cristina Vervloet relata que é frequente a presença de pacientes no consultório em busca desse tipo de procedimento.

Mas a médica frisa que uma lesão que se pareça com uma verruga pode esconder um perigo silencioso: o câncer de pele, que é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

Na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, a aposentada Helena de Almeida Ramos Costa compartilha a experiência ao notar a presença de uma verruga no pescoço e outra próxima ao ombro.

De imediato, ela procurou um médico na unidade de saúde para realizar uma avaliação e proceder com a remoção. “Assim que percebi, não hesitei em buscar ajuda médica. Minha tia faleceu há alguns anos por causa de câncer de pele, então sei da importância de estar atenta a isso. Apesar de não ter relação com a verruga, estou em alerta constante. Agora, estou ciente de outra verruga nas costas e planejo removê-la em breve”.

Por conta dos riscos, é importante que a verruga indesejada seja pesquisada por um médico para que a beleza não passe a frente da saúde. A dermatologista Ana ressalta que, antes de proceder com a remoção de qualquer lesão cutânea, é essencial consultar um médico dermatologista para avaliação adequada e diagnóstico preciso.

“Apenas um médico qualificado pode realizar uma avaliação completa e determinar se a lesão tem características clínicas benignas ou malignas e se requer investigação adicional para descartar a possibilidade de câncer de pele” afirma.

Já ocorreram casos em que a dermatologista atendeu o paciente com solicitação de retirada de verruga e foi descoberto o câncer. Nessas situações em que temos a suspeita clínica de uma lesão maligna realizamos uma biópsia com envio do material para análise para confirmar a suspeita. Em muitos desses casos já realizamos a remoção completa da lesão que é o tratamento adequado.

Um estudo publicado em novembro pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) aponta que 700 mil casos de câncer surgirão por ano entre 2023 e 2025. As regiões Sul e Sudeste aparecem com a maior incidência, cerca de 70%. Isso destaca a importância da prevenção, especialmente do câncer de pele, que concentra a maior parte dos casos.

Importante enfatizar que assim como outros tipos de câncer, o câncer de pele pode ser prevenido, principalmente pelas pessoas que se encontram em grupos de risco, como as que possuem pele muito clara, as que estão expostas ao sol por períodos prolongados e quem já possui histórico familiar.

As principais medidas de prevenção são: usar protetor solar; evitar exposição ao sol nos horários de pico (10h às 16h, quando o nível de radiação solar é muito alto); fortalecer a imunidade; ficar atento ao aparecimento de manchas. 

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