O Espírito Santo, em meio ao segundo ano de pandemia de Covid-19, manteve nota A no Tesouro Nacional, órgão ligado ao Ministério da Economia, avaliada com base na capacidade de pagamento (CAPAG). Dessa forma, o estado, em 2021, permanece em equilíbrio dos gastos públicos, e recebe garantia da União para novos empréstimos.
A confirmação foi divulgada nesta quarta-feira (15) pelo governador Renato Casagrande (PSB) em uma rede social. Desde 2012, o Governo capixaba recebe a nota mais alta no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais.
“Mesmo na crise continuamos investindo com responsabilidade. A cada ano investimos mais do que o ano anterior e o capixaba sente no dia a dia as melhorias, mantendo o equilíbrio”, disse Casagrande.
Indicadores
O resultado foi obtido seguindo a metodologia que avalia três indicadores. Em todos, o Espírito Santo recebeu a nota máxima. São eles:
1. Endividamento, que ficou em 47,3%, calculado pela relação entre a dívida consolidada e a receita corrente líquida;
2. Poupança corrente, que ficou em 83,8%, definido pela relação entre a despesa corrente e a receita corrente ajustada;
3. Liquidez, que ficou em 3,3%, calculado pela relação entre as obrigações financeiras e a disponibilidade de caixa bruta;
Fora o Espírito Santo, os estados de Mato Grosso, Paraíba, Rondônia e Roraima também aparecem com a nota A para o Governo Federal. Estes são os únicos a conquistarem tal reconhecimento.
Além disso, as contas do município de Vitória em 2021 também foram avaliadas como positivas pelo governo federal, que promoveu o município para a pontuação máxima (nota A). A classificação mostra a capacidade de pagamento do município. Ou seja, revela se a administração tem ou não condições de quitar as próprias dívidas.
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