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Atividades em plataformas pode impulsionar indústria de petróleo e gás no ES

Atividades em plataformas pode impulsionar indústria de petróleo e gás no ESO Espírito Santo será o palco da execução do primeiro contrato de descomissionamento de plataformas de petróleo da Petrobras. As três plataformas fixas estão localizadas no campo de Cação e a ação pela empresa Triunfo, que já assinou o contrato com a petroleira. Estima-se que para os próximos cinco anos sejam contratados R$ 26 bilhões em serviços desse tipo, somente pela Petrobras.

As atividades de descomissionamento de plataformas são o conjunto de ações legais, procedimentos técnicos e de engenharia aplicados a um sistema offshore para assegurar que sua desativação atinja as condições ideais de segurança e preservação ambiental, confiabilidade e rastreabilidade de informações e documentos.

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, alerta para a velocidade com que o mercado está se comportando em relação aos novos serviços e oportunidades que poderão ser gerados pelas atividades de descomissionamento.

“Estamos tratando de um mercado que envolve sucata, apoio marítimo, equipamentos submarinos dentre vários serviços de apoio offshore. A parceria com empresas internacionais será crucial para o desenvolvimento do mercado no Brasil e no Espírito Santo. É preciso estar atento aos novos rumos na cadeia de petróleo e gás”, destaca.

A especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental da Sedes, Fernanda Orletti, que defendeu as propostas da secretaria junto à ANP, ressalta que este é um momento em que as empresas locais precisam mostrar que estão preparadas para acolher a demanda.
“Anteriormente à pandemia, faltava demanda em relação ao descomissionamento. Agora ela surge. Em meio às incertezas que muitas empresas possuem, se conseguirão sobreviver no momento pós-Covid19, o que surge agora é a pergunta: teremos capacidade para absorver tudo o que será ofertado no mercado?”, questiona.

Para a especialista Fernanda Orletti saem na frente as empresas com maior planejamento. “As relações de trabalho mudaram, e para a cadeia do petróleo e gás isso não seria diferente. Diante dos desafios de um novo padrão de oferta e demanda é necessário rever o planejado, buscar oportunidades e diversificar os serviços a serem ofertados. Ganha força nesse cenário incerto um ramo de serviços que tenta se solidificar no mundo e que agora deve ganhar a sua fatia no mercado muito mais rápido do que muitos esperavam”.

No último mês de março, o Brasil produziu 2,973MMbbl/d de petróleo e 122MMm³/d de gás natural, sendo que 96,7% da produção de petróleo e 85,4% de gás natural foram provenientes dos atuais 629 poços marítimos de produção, de acordo com o boletim mensal da ANP.

As unidades estacionárias de produção (UEP) possuem vida útil, que em média são de 25 anos, quando a produção de petróleo e gás se torna desvantajosa. Ocorre, assim, o encerramento das atividades, a remoção das estruturas e a recuperação ambiental do local onde estão instaladas. Isto é, o descomissionamento, que ocorre da desativação das instalações, preparação para abandono dos poços, desmantelamento e a remoção dos equipamentos.

A série Potencialidades do ES será publicada pela Sedes ao longo do mês de maio, trazendo dados, reflexões e oportunidades paras as empresas capixabas neste momento de pandemia.

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