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Militares protestam contra a prisão de sargento com colete á prova de bala

Thaís Ross – [email protected]

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O Sargento, há 21 anos na corporação, foi acusado de desobediência após se recusar a entregar um colete à prova de balas, usado por baixo da uma capa. Segundo Rubia Trugilho, esposa do Policial, a situação ocorre há cerca de dois meses. “Ele trabalha no 4º Batalhão de Polícia Militar, se recusou a entregar o colete, e foi transferido para a Patrulha da Comunidade, em Itapuã”, afirmou.
A determinação partiu do comando do batalhão onde o militar está lotado, que não teve o nome divulgado. Na última quinta, após cumprir escala de trabalho, Trugilho foi impedido de sair e levado para o Quartel da Policia Militar. “Se acontece alguma coisa sem esse colete, ele pode morrer e a família fica desamparada porque ele estava sem parte do uniforme”, questionou Rubia.
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Há um ano e meio, o Policial sofreu uma tentativa de homicídio, e por isso, usava o colete no trajeto casa-trabalho-casa. “Ele tem medo, lida diretamente com o crime. É difícil sair desamparado e por lei, a Polícia tem que ceder o colete”, acrescentou.
O Irmão dele, José Ribeiro Trugilho, afirma que a peça do processo não foi lida pelo Juiz responsável. “Ele decidiu por telefone e se dirigiu ao advogado pedindo a prisão. Não sei por que ele fez isso, mas eu estava presente no momento. É ilegal, imoral e antiético. Como meu irmão pode ser acusado de desobediência quando se recusou a fazer algo contra a lei?”, afirmou.
Os deputados estaduais Euclério Sampaio e Josias da Vitória (ambos PDT), também criticaram a prisão. Sampaio chamou a detenção de “atrocidade”. E informou que quer explicações do alto comando da PMES, uma vez que os militares vivem na insegurança. Já da Vitória destacou o ato como um crime contra a história da própria corporação.
O Sargento está em uma cela com outros presos. A família, representada por quatro advogados, entrou com habeas corpus para tentar a soltura. “O departamento jurídico da Associação dos Cabos e Soldados está estudando as implicações da ordem e prisão e ilegal, e as responsabilidade serão cobradas na medida de quem se comprometeu com essa ordem”, afirmou o Advogado Thadeu Fraga de Andrade.
Os Policiais seguiram para a Assembléia Legislativa do Estado, onde se reuniram com deputados da comissão de Segurança, e depois para o Tribunal de Justiça. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (SESP) não se manifestou sobre a prisão e o ato dos militares.
A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) – presidente Euclério Sampaio, o vice-presidente Josias Da Vitória e o membro efetivo Gilsinho Lopes – anunciou que vai denunciar ao Ministério Público e à Corregedoria da Polícia Militar o comandante do 4° BPM e dois majores por abuso de poder. Ainda segundo a Comissão de Segurança da Ales, há denúncias de que o sargento estaria sendo perseguido desde o meio do ano. Ele teria sido transferido para as ruas por não querer devolver o colete e, neste mês, foi recolocado no antigo posto dentro do Batalhão.

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