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Mais de 600 armas foram aprendidas em dois meses no Estado

Nos últimos dois meses, 669 armas foram apreendidas no Espírito Santo. Segundo o secretário estadual de segurança pública, Alexandre Ramalho, foram 325 em outubro e 344 em novembro.

De acordo com Ramalho, a maior quantidade de apreensões deixou de ser revólveres e passou a ser pistolas (127 em outubro e 137 em novembro). A quantidade de fuzis também chama a atenção. Foram 8 apreendidos, sendo sete este mês e um no mês anterior.

Um desses fuzis, modelo AK-47 calibre 762, arma russa, fabricada exclusivamente para guerras mundiais, foi apreendido com Luan Gomes Faria, o “Luan Vera”. Outro, um calibre 556, com alto poder de fogo, foi encontrado durante a prisão de Danilo Pires Nunes, o “2D”, de 28 anos, no Morro da Garrafa, em Vitória.

Mais de 600 armas foram aprendidas em dois meses no Estado
Fonte: Sesp-ES

“Não é fácil. Nossos desafios mostram isso. Tráfico é um negócio transnacional, com profundo reflexo numa rede econômica, do olheiro ao fogueteiro, mas também aquele que transporta a droga, o que lava dinheiro, o que coordena toda essa organizações, diz Ramalho.

São, ele afirma, trilhões de reais circulando no Brasil nessa questão. “Esse foi um debate do Fórum de Secretários. Tanto o PCC quanto o Comando Vermelho estão com os pés fincados nos países que fazem limite com a fronteira do Brasil. Paraguai, Bolívia e Venezuela já tem permanência dessas organizações. Dali mandam para o Brasil e do Brasil para o mundo. É uma grande rede e precisamos olhar isso, tirando o foco apenas do tiroteio do Bairro da Penha e Morro do Macaco. Esses tiroteios acontecem porque circula muito dinheiro. É uma organização criminosa que mexe com a questão econômica do país e não paga um imposto. É transnacional porque é globalizado, usam a logística dos portos, rodovias, aeroportos e aviões. Quantos containers saem para fora? Conseguimos fiscalizar isso tudo?”, questiona.

Ele também frisa que o Espírito Santo não tem fábrica de armas, grandes plantios de maconha e refinaria de cocaína. “O Governo Federal precisa entrar nisso. Precisamos olhar de cima para apontar outras soluções. Quem mata e morre tem faixa etária de 15 a 29 anos no Espírito Santo e Brasil, é o perfil”.

 

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