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Sem giro econômico após chuva, municípios do sul podem sofrer com desemprego

Sem giro econômico após chuva, municípios do sul podem sofrer com desemprego
Foto: Kevin Barboza/ESHOJE

Com uma economia baseada nas micro e pequenas empresas, os municípios da região Sul do estado (Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves e Rio Novo do Sul), atingidos pela chuva, podem ser bastante impactados com o desemprego.

É o que aponta o secretário de Desenvolvimento do estado, Marcos Kneip Navarro, já que, devido a destruição, os quatro municípios estão sem giro econômico.

A preocupação é que o desemprego cresça, caso as empresas não consigam se reestruturar novamente.

“Pode impactar na questão do desemprego, queda na arrecadação de ICMS e ter um efeito no município, com o IPTU e outras taxas. Mas a pior competência é a do desemprego nas micro e pequenas empresas, que respondem hoje por 70% dos empregos gerados em todo o estado”, ressaltou. 

Na tarde de terça-feira (21), o Governo do Estado anunciou um pacote de medidas para que moradores e empresas atingidas, nos municípios em estado de calamidade pública, possam começar a reconstruir a vida novamente.

Entre os pontos citados, está o financiamento para micro empresas, que tem faturamento anual de até R$ 360 mil, podendo buscar até R$ 20 mil. A carência será de 12 meses e prazo para pagar de quatro anos.

Também será feita a postergação do recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de dezembro e janeiro, sendo parcelado em seis vezes começando a ser pago em em junho de 2020. O ICMS de máquinas e equipamentos será isento, para que o comércio consiga se reequipar.

Além disso, o Banestes fará um financiamento para as pequenas empresas (de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões), que terão até R$ 30 mil de empréstimo e juros de financiamento de taxa Selic, com 12 meses de carência e quatro anos para o pagamento. O mesmo valerá para pessoa física com renda acima de seis salários mínimos.

“Não teve uma grande empresa atingida, que representa tanto para o PIB, o que facilitaria dizer o quanto foi perdido, mas os prejuízos estão sendo calculados. Vamos fazer uma ação ativa para restabelecer atividades para a economia desses municípios e vamos ficar o tempo que for necessário”, disse Navarro. 

Escritórios volantes 

Ainda segundo Marcos Kneip, serão adiantados os escritórios volantes, que terão uma média de 20 servidores para orientar os atingidos, em cada município, enquadrando cada caso no respectivo financiamento.

No entanto, para ter direito, será necessário ter os laudos do Corpo de Bombeiros Militar do Espirito Santo (CBMES) e Defesa Civil para a liberação. 

“Eles farão atendimentos diretamente com o Banestes, que fará toda a liberação, para que os empréstimos não tenham juros, mas correção de 4,5% ao ano, ou seja, taxa Selic”, explicou. 

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo (Sefaz) informou que ainda não foi realizado o levantamento de todo o prejuízo causado.

Matheus Passos
Matheus Passos
Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Faesa, atua como repórter multimídia no ESHoje desde abril de 2021. Atualmente também apresenta e produz o podcast ESOuVe. Ingressou como estagiário em junho de 2019. Antes atuou na Unidade de Comunicação Integrada da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

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