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Filha de jovem morta em Vila Velha pode ter sido agredida por suspeito do crime, diz família

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Andrielly tinha 20 anos e deixou uma filha de apenas dois. O principal suspeito pelo crime é o companheiro dela, Rubens de Almeida Dias Júnior, que fugiu. Foto: Reprodução/Facebook

A filha de Andrielly Mendonça Pereira dos Santos, 20, encontrada morta após ser estrangulada com um fio de carregador de celular na madrugada do último domingo (4), está com o olho roxo e o corpo cheio de hematomas e arranhões. A informação é do pai da vítima, Anderson Pereira dos Santos. O principal suspeito pelo crime é o companheiro da vítima, Rubens de Almeida Dias Júnior.

Segundo o pai de Andrielly, a neta, de apenas dois anos, foi deixada no DPJ de Cobilândia, em Vila Velha, e depois entregue à família por uma equipe do Conselho Tutelar. Ele não sabe, no entanto, quem fez isso.

“Eu não sei porque ao menos não a seguraram lá, ou quem a levou. Como você leva uma criança ao DPJ, deixa lá e vai embora? Eles tinham que saber o porquê e segurar para averiguar a real situação. Isso não foi feito”, afirmou.

A menina é fruto de outro namoro da vítima. De acordo com Anderson Santos, o suspeito pelo crime tinha um bom relacionamento com a enteada. Mesmo assim, ele acredita que a criança foi agredida durante a briga do casal na própria residência, no bairro Planalto, em Vila Velha, na qual Andrielly foi enforcada e morta. “Ela com certeza presenciou tudo. Está lá, toda arrebentada. Vamos levá-la ao médico, daremos uma atenção maior”, explicou o pai da criança.

Segundo Anderson Santos, o suspeito de matar Andrielly manteve contato com ele até às 11h do último domingo (4). Rubens de Almeida Dias mandou mensagens pedindo desculpas e dizendo que não queria ter matado a vítima. “Ele disse que deixou ela respirando. Eu disse que era controvérsia, já que ele usou um fio para enforcar a minha filha. Nada mudou. Os parentes deles sequer me ligaram”, afirmou.

Relacionamento

28577285_979813432174864_5333252749234332842_nAndrielly e Rubens tinham um relacionamento de seis meses e passaram a morar junto três meses após o início do namoro. Anderson Santos disse a filha não falava ou se queixa que era agredida, mas ele observava um comportamento obsessivo por parte do suspeito, que não deixava sequer a vítima sair sozinha.

“Andrielly era uma menina que gostava de viver. Quando eles assumiram esse relacionamento, ela quis mudar de vida, já que era baladeira e curtia. Mas ao começar o relacionamento, quis fazer com que desse certo. Nunca falou sobre agressão. Tinham discussões por ciúme besta, que ele falava e depois ria. Mas agressão de deixar marcas ela nunca chegou a falar”.

Segundo o pai, Andrielly estava desempregada, e ficava em casa cuidando da filha. Era uma menina que gostava de viver e acolher pessoas em casa. “Era uma mãe pequena”, disse.

O corpo de Andrielly foi velado na capela mortuária do bairro Vila Nova, em Vila Velha. O sepultamento aconteceu às 12h30, no Cemitério de Santa Inês, mesmo município. A Polícia Civil informou que o caso está sob investigação da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM) e que demais informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar a apuração dos fatos. Denúncias que colaborem com o trabalho da polícia podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181, o sigilo e anonimato são garantidos.

 

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