Com 86.209 casos do novo coronavírus (Covid-19) e 71,6 mil curados, o Espírito Santo é considerado o melhor estado no controle da pandemia.
Segundo dados de matémáticos da Universidade Federal do Espírito Santo, esse controle já é visto na taxa de transmissão da doença. O chamado “Rt”, que já chegou a 3,4% – quando dez pessoas transmitem para 34 ao mesmo tempo – atualmente está perto de 0,6%.
Isso, na prática, significa que a contaminação de uma pessoa para outra é de risco muito baixo.
Desta forma, as medidas adotadas pelo Governo do Espírito Santo caminham para uma flexibilidade ainda maior. O comércio, por exemplo, poderá ser ampliado, bem funcionamento de bares e restaurantes, e o retorno das atividades escolares.
Na última semana, em entrevista a ESHOJE o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, explicou que o controle da doenção não pode ser visto pelo capixaba como “tranquilizador a ponto de descuidar”.
“É preciso continuar respeitando distanciamento social, uso de máscara é regra por um tempo que nem a gente imagina. O controle não é o fim, porque isso só acontecerá com a vacina e ela ainda não existe”.
