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Capixaba expele feto e passa por avaliação para finalizar aborto

A capixaba de 10 anos que engravidou vítima de um estupro, conseguiu expelir o feto espontaneamente nesta segunda-feira (17), após a indução iniciada na noite de domingo (16) pela equipe médica do Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros), ligado à UPE (Universidade de Pernambuco), no Recife.

Segundo Benita Spinelli, coordenadora de enfermagem do Cisam, informou ao site UOL, a criança está acompanhada da avó e de uma assistente social que foi do Espírito Santo, e nesta manhã passou por uma avaliação multiprofissional para analisar a necessidade de retirar os últimos vestígios do feto por meio de uma curetagem.

Leia também: Redes sociais terão que tirar informações pessoas da vítima

“Quando ocorre a indução do aborto pela medicação, às vezes não sai completo; se isso ocorrer, ela deve ser submetida à curetagem ainda hoje. Se tudo seguir bem, ela deve ter alta amanhã”, afirmou Spinelli. A garota passou pelo procedimento no Recife após o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes, em Vitória, se negar a realizar o aborto, mesmo com autorização judicial.

Spinelli conta que o processo de aborto demora horas e que tudo está correndo como esperado até aqui. “Para se fazer esse procedimento, existe uma sequência. Assim que ela chegou, foi feita a indução, mas isso leva algumas umas horas. Ela já expulsou, na verdade, e agora está sendo atendida por essa equipe multiprofissional”.

“Balbúrdia”, reclama coordenadora sobre protestos antiaborto
Sobre os protestos na noite de sábado (15) contra o aborto, na porta da unidade, ela classificou como “balbúrdia” e disse que a equipe tentou blindar a menina de ouvir o que era dito do lado de fora da instituição.

Uma coisa completamente contraditória; pessoas fazendo esse tipo de atividade na porta de um hospital, que é um local que requer silêncio, tranquilidade, ainda mais por ser uma criança de 10 anos, que há quatro anos era estuprada, que teve de sair para outro estado para ter seu direito garantido”, disse a coordenadora.

Segundo a coordenadora, a criança tem reagido bem a todo o procedimento e presença no hospital. “Estamos todos muito atentos e cuidadosos para que nada possa acontecer ou que algo fuja aos nossos cuidados. Ela está tendo todo acolhimento, cuidado, assepsia, sigilo para que, emocionalmente, esteja bem para concluir o procedimento”, finaliza.

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