Em fevereiro deste ano, 2022, a Prefeitura de Vitória anunciou, como forma de aumentar a eficiência da segurança pública da capital, a fim de combater o crime e reduzir os índices de violência, a implementação de 150 câmeras de reconhecimento facial, que usam computadores e algoritmos para reconhecer rostos humanos. Entre ajustes e avaliações, todo o equipamento foi instalado em pontos estratégicos do município até o final de março, totalizando o investimento de 15 milhões de reais.
Contudo, essa ainda é uma tecnologia pouco debatida, juntamente com a regulamentação, não impedindo com que esse equipamento ganhasse escala na última década, indo de filtros nas redes sociais a casos mais avançados, como a identificação de foragidos da Justiça, ou seja, a utilização dessa tecnologia como política pública de segurança, que como qualquer outra, está sujeita a falhas, com exemplos graves.
A partir daí, o ESOuVe desta semana conversa com a advogada, mestre em Direitos e Garantias Fundamentais e especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública Verônica Bezerra, e a vereadora de Vitória pelo Psol, Camila Valadão, que protocolou um requerimento sobre o assunto para obter mais informações junto a Prefeitura de Vitória. Sobre a administração municipal, a reportagem tentou uma fonte, mas não obteve retorno.
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O ESOuVe é publicado toda segunda-feira. O episódio é apresentado pelo jornalista Matheus Passos e pelo radialista Eduardo Couto, com produção e texto de Matheus Passos. A edição de som é de Eduardo Couto. E a direção de Jornalismo e de Danieleh Coutinho.