Um caso de dezembro de 2021, quando um agente da Guarda Municipal de Vitória atirou acidentalmente contra a própria esposa, grávida de 17 meses, matando-a dentro da casa onde ambos moravam, levantou, de forma imediata, o debate sobre a flexibilização da posse e do porte de armas e os efeitos disso na sociedade.
Nesse caso, o guarda é um agente da segurança pública, mas a arma que culminou na morte da esposa dele era de uso pessoal.
Dados da Polícia Federal apontam um crescimento exponencial de novos registros de porte de armas de fogo nos últimos três anos no Espírito Santo. Foram 587 em 2019, 769 em 2020 e 785 até o início de dezembro de 2021. Parte desse aumento deve-se a decretos editados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e a autorização formalizada pela própria PF, em agosto de 2020, para a compra de quatro armas de fogo por pessoa.
Entre argumentos contra e a favor, o ESOuVe desta semana debate o assunto e conversa com o advogado criminalista Flávio Fabiano e o especialista em Segurança Pública e membro pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) Pablo Lira. Ouça o episódio.
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O ESOuVe é publicado toda segunda-feira. O episódio é apresentado pelo jornalista Matheus Passos e pelo radialista Eduardo Couto, com produção e texto de Matheus Passos. A edição de som é de Eduardo Couto. E a direção de Jornalismo e de Danieleh Coutinho.