Marcado inicialmente para os dias 17,18 e 19 de fevereiro deste ano, os desfiles das escolas de samba do Carnaval capixaba, por conta de uma nova onda da pandemia da Covid-19, foram adiados para a primeira semana de abril. O lema de abrir a folia no Brasil segue, mesmo fora de época, já que os desfiles das escolas de São Paulo e Rio de Janeiro acontecem no mesmo mês, mas com diferença de uma semana.
A festa que agita a capital do Espírito Santo, atrai turistas e movimenta a economia local, há um mês de acontecer, se vê diante de dilemas. Entre eles, o temor da elitização do evento e a possibilidade de uma nova onda da pandemia, que faria com que o trabalho de um ano inteiro fosse adiado mais uma vez.
“Quando a gente vê ações que são protagonizadas por um público pobre, negro e de vulnerabilidade tudo é altamente questionável. Quando a gente vê ações protagonizadas por outros sujeitos, que diferente desses que estão no comando das escolas, não vemos essa crítica tão intensa”.
Do outro lado do microfone, o diretor de Carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesge), Jocelino Junior, é quem responde as perguntas e detalha os preparativos para que o desfile das escolas de samba do Carnaval capixaba aconteça.
Ouça o episódio
Você pode ouvir o ESOuVe no site do ESHoje, no Spotify, no Deezer, no Apple Podcasts, no CastBox, no Google Podcasts e nas principais plataformas de áudio.
O ESOuVe é publicado toda segunda-feira. O episódio é apresentado pelo jornalista Matheus Passos e pelo radialista Eduardo Couto, com produção e texto de Matheus Passos. A edição de som é de Eduardo Couto. E a direção de Jornalismo e de Danieleh Coutinho.
