Rodoviários evitam pontos finais por medo de assalto

Thiago Sobrinho – [email protected]

${'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/12/18/1__dsc2596-50552.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'52b1aa61444c1', 'cd_midia':50546, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/12/18/_dsc2596-50546.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '500', 'cd_midia_h': '331', 'align': 'Left'}$ Os rodoviários que trabalham na Grande Vitória estão evitando determinadas regiões, por medo de ações criminosas. Após três coletivos incendiados no início na última semana, nesta quarta-feira (17) a categoria se reuniu no Clube Náutico Brasil, em Vitória, para discutir exigências na área da segurança, por parte do poder público e das empresas.

Uedilson da Vitória, 49, dirige coletivos na Grande Vitória há 16 anos. O motorista conta que já foi assaltado e passou por outras situações de insegurança enquanto trabalhava. O rodoviário revela que os motoristas dos coletivos trabalham com medo.

“A nossa preocupação é intensa. Ontem mesmo aconselhei a um motorista a não ir até ao ponto final de São Conrado – local em que houve um incêndio a ônibus na semana passada – porque ele estava com medo de acontecer alguma coisa”, disse o motorista.

${'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/17/1_rodoviarios___dayana_souza__2_-91458.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5419f86967ecf', 'cd_midia':91454, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/09/17/rodoviarios___dayana_souza__2_-91454.jpg', 'ds_midia': 'Louzada: ENTITY_quot_ENTITYNão temos segurança nos ônibusENTITY_quot_ENTITY', 'ds_midia_credi': 'Dayana Souza', 'ds_midia_titlo': 'Louzada: ENTITY_quot_ENTITYNão temos segurança nos ônibusENTITY_quot_ENTITY', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '232', 'align': 'Right'}$ Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários), Carlos Roberto Louzada, a segurança nos coletivos é uma pauta de extrema importância para a classe dos rodoviários. “Precisamos de um sistema de segurança diferente, pois não temos segurança nos ônibus”, disse Louzada. “Temos de agradecer que esse prejuízo é apenas material e não chegou ao trabalhador ou à população”, complementou o sindicalista.

Na última semana, três ônibus foram incendiados na Região Metropolitana. Os ataques ocorreram em Viana e no bairro São Conrado, no município de Cariacica. Ao todo, são aproximadamente R$ 330 mil.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) informa que vai enviar um ofício à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) para que seja intensificada a segurança nos pontos finais das linhas que operam o Sistema.

OUTRAS REIVINDICAÇÕES

Cerca de 300 trabalhadores compareceram à assembleia para reivindicar melhores condições de trabalho. Além da segurança, a categoria também reivindica reajuste no salário, redução na jornada de trabalho, R$ 4 diários de ticket alimentação, entre outras mudanças.