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O bom ontem, hoje pode não ser

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‘Eu dei isso para o meu filho e fiz assim e ele não morreu.’ Quantas vezes você, mãe, não ouviu um comentário do tipo? E ele se aplica em qualquer fase da vida depois que entramos no mundo da maternidade. Desde o chazinho ao nascer, ao açúcar ainda bebê e por aí vai. Eu te pergunto, então. A intenção era morrer ou matar? Porque se for… Exageros à parte, essas escolhas e decisões da maternidade são mais complexas do que parecem.

Esse assunto é polêmico e sei que vai repercutir. Mas eu acredito em uma verdade, cada mãe e pai são responsáveis por suas escolhas e pagarão por isso. Cada criança é única e cabe a cada um de nós responsáveis por ela, decidir o que fazer, doa a quem doer. Digo isso, porque as opiniões serão sempre muitas e divergentes, então precisamos ter firmeza para bancar nossas decisões sejam pelo bem da saúde, educação ou segurança de nossos filhos.

O mundo muda o tempo todo e continuará assim, em constante evolução. O que era bom, ideal ontem, hoje pode não ser mais. A medicina e outras ciências existem exatamente para isso, pesquisar, estudar e apresentar as descobertas para nós, pobres mortais. Por conta disso, o que a minha mãe fez comigo, muitas vezes não poderei fazer com meus filhos.

E não preciso ir tão longe. De um filho para o outro, muita coisa mudou e fiz escolhas diferentes, seguindo orientações de profissionais que confio, muitas leituras e pesquisas, sempre. Quer um exemplo simples? Meu mais velho tomou suco com seis meses. O mais novo só com um ano, pois é assim que muitos profissionais de nutrição e pediatras recomendam hoje, por uma série de motivos, que eu pesquisei, assimilei e apliquei aqui em casa. Não, meu mais velho não morreu, Deus me livre. Mas se eu recebi essa informação e comprovei que era o melhor, por que não praticar?

E a lista de pode ou não pode, deve ou não deve só amplia. Açúcar antes de dois anos, mel antes de um, outro tipo de alimento ou complemento antes dos seis meses, quando se indica a amamentação exclusiva até esta idade. Ah, a amamentação, assunto exclusivo para outra coluna. Tem ainda, andador, chupeta etc.

 

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Sobre o que pode causar ou levar a uma doença, por exemplo, é importante enfatizar que não se tratam de sentenças condenatórias, ou seja, não é todo bebê que ingeriu mel com menos de um ano que desenvolverá botulismo, nem toda criança que comeu açúcar precocemente terá cárie, diabetes ou ficará obesa.

Mas isso pode acontecer sim e também não é porque não ocorreu com você ou com seu primo, que não acontecerá com seu filho. A probabilidade existe, é comprovada por pesquisas científicas que duram anos e são realizadas com muitas pessoas, diferente da realidade apenas do nosso núcleo familiar ou social. E ainda assim, cabe a nós decidirmos o que fazer, qual a melhor decisão/escolha a ser tomada.

Mas o que eu pretendo com isso tudo? Além de dar a minha opinião, claro, é te levar a reflexão sobre essas escolhas e principalmente te dizer que estamos juntas contra tudo e contra todos, pelos nossos filhos, se assim preciso for. Até a próxima!

Grazieli Esposti
Grazieli Espostihttp://jornalista
Grazieli Esposti é jornalista e especialista em Comunicação Estratégica e Gestão da Imagem, mas sua maior realização é, sem dúvida, a maternidade. Mãe do Bernardo e Henrique, ela divide, em sua coluna, um pouco das dores e delícias dessa viagem sem volta. Tudo com muita opinião, sinceridade, respeito, fé e bom humor. Sugestões: [email protected] / Instagram: @colunajeitodemae / Fan page: Coluna Jeito de Mãe.

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