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sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Luta contra as hepatites vai durar toda a semana nas unidades de saúde de Vitória

Thiago Sobrinho – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/28/70x70/1_hepatite-136814.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'55b8066d85d8d', 'cd_midia':136814, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/28/hepatite-136814.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '195', 'align': 'Left'}Na data em que é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites, as unidades de saúde de Vitória iniciam ações para atrair a atenção dos moradores da capital sobre essa doença que – se não for tratada – pode evoluir para o câncer de fígado e cirrose. As atividades tiveram início nesta terça-feira (28) e se estendem até a próxima sexta (31).
Durante a semana, quem procurar os postos de saúde da capital terá a oportunidade de tirar suas dúvidas sobre as hepatites A, B e C e até realizar testes rápidos para o seu diagnóstico. Com isso, a intenção da ação é incentivar o diálogo para maior conscientização da população sobre o tema.
Também até sexta o Palácio Municipal, o relógio da Praça Oito e as torres de Jesus de Nazareth serão iluminados com luzes cênicas vermelhas e amarelas. A intenção é chamar atenção para a luta contra as hepatites no mundo.
Em todo o país, aproximadamente 3 milhões de brasileiros têm o tipo mais grave da doença. Uma grande parcela dos casos de hepatite C pode ser fruto de contaminação do sangue em transfusões realizadas antes de 1993, mas a doença também pode ser transmitida por cirurgias, relação sexual, compartilhamento de seringas contaminadas e até de mãe para filho.
No Espírito Santo, os números da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que nos primeiros seis meses deste ano, aproximadamente 65 pessoas foram diagnosticadas com hepatite C; enquanto no ano passado, mais de 2 mil capixabas foram surpreendidos com o resultado positivo.
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No Centro de Referência, que fica próximo ao Parque Moscoso, no centro da capital, todos os dias pacientes recebem atendimento tanto sobre as hepatites quanto DST’s em geral. Adriana explica que aqueles diagnosticados com hepatites são encaminhados para receber tratamentos no Hospital das Clínicas e na Santa Casa de Misericórdia, ambos localizados em Vitória.
Mesmo que a data seja importante para levar informação à população, a médica infectologista acredita que esses tipos de ações – testes rápidos, conscientização, entre outros – devem ser colocadas em prática no dia a dia dos consultórios médicos.
Uma das alternativas defendidas por Zago é que os profissionais responsáveis pelos exames de rotina também se atentem a essas questões de doenças sexualmente transmissíveis. “Nessa hora que o médico está realizando os exames de rotina nos pacientes, acredito que esses tipos de exame, como os testes rápidos, podem ser sugeridos. É uma oportunidade para que a pessoa descubra se tem e a doença e seja tratada”, concluiu Adriana.
Diagnóstico e tratamento
Como a hepatite é uma doença silenciosa, o seu diagnóstico precoce é determinante para o tratamento e também evitar a transmissão e progressão da doença e suas consequências. Em Vitória, os testes estão disponíveis em todas as unidades de saúde da capital e o resultado sai em menos de cinco minutos.
A transmissão da hepatite B e C ocorre por meio de secreções, sangue e relação seuxal – sendo esse último mais comum na hepatite B. Já a hepatite A e E são transmitidas por meio de água e alimentos contaminados. O tipo D da doença só é possível na presença do B e não há registros em nosso Estado.
O tratamento para as pessoas infectadas pode durar de seis meses a um e ano e meio. O paciente recebe a vacina em três doses, sendo a segunda aplicada 30 dias após a primeira; e a última, seis meses após a primeira dose. Cumprindo esse esquema, o indivíduo estará protegido.
Entretanto, pessoas que pertencem a grupos de riscos – gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, manicures, população indígenas, usuários de drogas, entre outros – independem da faixa etária ou da comprovação de que estão com a doença para realizar os testes. Nesses casos, a pessoa pode se dirigir à unidade de saúde mais próxima da sua residência com o cartão de vacinação e solicitar a vacina contra a hepatite B.
Para evitar a transmissão da hepatitce C, a orientação é o uso de preservativos, exigência de materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e piercings; não compartilhamento de instrumentos de manicure e pedicure; lâminas de barbear, agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas.

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