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Juliana e Georgeval ficarão frente a frente como réus; familiares farão protesto

Juliana Salles, mãe das crianças mortas em incêndio, ao lado marido e pastor George Salles. Foto: Reprodução / Facebook
Foto: Reprodução / Facebook

Depois de seis meses da morte dos irmãos Kauã e Joaquim, completados no último domingo (21), Juliana Salles e Georgeval Alves ficarão frente a frente pela primeira vez após as acusações. Isso porque nesta terça-feira (23) acontecerá a acareação dos réus perante o juiz em Três Barras, Linhares. A informação foi passada pela avó de Kauã, Marlucia Butkovsky.

“Nesse mesmo dia, convidamos a todos para participar da manifestação em frente à casa do crime às 8h, logo após seguiremos para onde ocorrerá a audiência”, informou a comerciante.

O crime

O pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval Alves é suspeito de molestar, agredir e atear fogo nos meninos, que morreram carbonizados. Ele é marido de Juliana e foi preso dias depois da tragédia.

A morte dos irmãos aconteceu em Linhares, na madrugada do dia 21 de abril. Na ocasião, mãe das crianças estava em viagem para um congresso religioso em outra cidade. Na casa, os meninos estavam sob os cuidados de Georgeval.

Após o incêndio, os corpos carbonizados dos irmãos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, onde foi necessária a realização de exames de DNA para identificação.

A casa onde aconteceu o incêndio e a morte dos irmãos passou por várias perícias. Na terceira delas, os peritos utilizaram “luminol”, que permite encontrar manchas invisíveis a olho nu. O recurso é capaz de detectar marcas de sangue e outros vestígios, mesmo depois de um incêndio e de o local ter sido limpo.

No dia 3 de maio, 12 dias após a morte, a pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos prestou depoimento na 16ª Delegacia Regional de Linhares, por cerca de quatro horas. Por volta de 11h40, ela deixou a delegacia em uma viatura descaracterizada.

O laudo dos exames de DNA nos corpos dos irmãos foi concluído no dia 07 de maio. De acordo com a Polícia Civil, os corpos foram identificados e já estão à disposição da família. No entanto, o caso segue sob segredo de Justiça, com acompanhamento do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Dois meses após o crime, Juliana Salles, foi presa na madrugada de 20 junho, no município de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. O mandado de prisão por homicídio qualificado foi expedido na última segunda-feira (18), pelo juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, e foi cumprido pela Polícia Civil de Minas.

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