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sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Grupos se reúnem na Grande Vitória dispostas a doar sangue a quem nem conhecem

25659700_992606620916681_1827049603949815460_n“Fazer o bem sem olhar a quem”. Esse lema pode ser apropriado a diferentes grupos de pessoas que se unem com a intenção de ajudar o próximo com o sangue que corre em suas veias. Esse é o caso da Fraternidade Força e Honra (FFH) e do grupo Doação de Sangue ES. 21Surgida a partir da necessidade da necessidade de terceiros por utensílios como cadeiras de rodas, brinquedos e de cestas básicas, a Fraternidade, que hoje conta com 109 membros cadastrados, foi formada. E não demorou para ter demanda de doações da sangue, a partir do conhecimento de pessoas que sofreram fatalidades ou passariam por processos cirúrgicos.

Hoje o grupo conta com um banco de dados organizado para saber os membros capacitados a doar sangue – confira os requisitos na tabela – e a rotatividade das doações, já que homens aptos podem doar sangue até quatro vezes por ano, com intervalo de 60 dias; e as mulheres podem doar até três vezes por ano, com intervalos de 90 dias de cada doação.

“Somos requisitados para doação de sangue e temos um cadastro do qual fazemos o acompanhamento de quem já doou agora e pode doar depois. Pelo nosso banco de dados, filtramos os resultados e ligamos para as pessoas fazerem a doação. E essas pessoas do grupo sempre levam alguém a mais. Quem não tinha a prática de doar, vai lá e visualiza 50 pessoas doando sangue, fica uma coisa divertida, as pessoas interagem, conversam sobre vários assuntos. E com isso o grupo vem crescendo de forma satisfatória”, afirmou José Carlos Rosetti Junior, empresário e presidente da FFH.

O grupo surgiu no final de 2014 e é formado por trabalhadores de diferentes categorias profissionais e, com o tempo, houve a necessidade de ser registrado como uma associação com personalidade jurídica. Para fazer as doações, o grupo, inclusive, busca os doadores.

“Quem não pode doar, ajuda de outra forma. Eles buscam os doadores em casa e levam para o Hemoes. Tudo baseado na solidariedade, pata que a pessoa sinta o que é doar. Sentir que sangue é para salvar vidas. Então o ato é mesmo o de doar vida. Nossa entidade cadastra novos associados que sejam doadores de sangue e sejam fraternos”, explicou Rossetti.

Redes
O trabalho da FFH, que também é divulgado nas redes sociais, têm atraído pessoas que não têm nada a ver com a entidade, não são associadas, e têm somado nas doações de sangue. Tudo isso é motivo de empolgação por parte do presidente. “O alcance que as ações têm com as redes sociais é muito grande. Acabamos incentivando pessoas que são simpatizantes a irem também doar. Falo nisso e fico empolgado, porque a rede social é usada para o bem e tem um alcance para a filantropia. As pessoas veem, e nas próximas ações estão presentes”, afirma Rosseti.

O vigilante Fábio Francisco, 43, que é um dos associados da FFH afirma que o sentimento é de gratidão por fazer parte do gripo. “Pra mim essa representação é muito importante, porque a gente busca sempre estar ajudando. Então a doação nada mais é do que uma ajuda para as outras pessoas. Seja doando sangue, ou em outros projetos sociais que fazemos, como a campanha do agasalho e vários tipos de visitas em hospitais. A doação é uma ajuda para as pessoas que necessitam, e esse é o foco da fraternidade”, afirmou o vigilante.

A FFH atende a vários bairros com uma atuação mais presente na Grande Vitória. Mas também possuem “células” em municípios do interior, como Linhares e Sooretama, locais que conseguiram atingir através das redes sociais. “A ideia é expandir o trabalho de Norte a Sul do Estado. Já temos grupos de whatsapp divididos por regiões para incentivar a realização deste trabalho”, concluiu Rosseti.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Rede com cinco mil doadores
O advogado e ex-policial militar Maxson Luiz da Conceição, 31, é que está à frente do grupo Doação de Sangue ES. O grupo surgiu quando ele ainda era policial. “Os militares têm a prática de sempre estar doando sangue e, nessa situação, muitos amigos de militares acabam nos procurando para pedir doação de sangue. Buscando dar maior publicidade a todos o pedidos que chagam até mim, criei a página (no Facebbok) e fomos até buscar doadores fora da PM. E aí todos os pedidos que eram chegavam a mim, tornava públicos na página”, afirma o advogado.

A página no Facebook tem 259 seguidores, mas somando os grupos de Whatsapp, Maxson afirma que são cerca de cinco mil pessoas doadoras ou simpatizantes.  “Esse trabalho já é desenvolvido há quase 10 anos e temos cerca de cinco mil doadores que tem acesso às nossas redes. Um número considerável. Tem época que vem mais pedidos, menos pedidos. Tanto na advocacia, quanto nas instituições militares buscamos ajuda para quem procura pedidos de doação de sangue, além do público geral do Face e Whats. Temos informações do Hemoes ou de outras unidades de coleta de que os pedidos têm retorno. Muitas pessoas já foram ajudadas”, finaliza.

O Criobanco, banco de células tronco localizado em Vitória, também possui o serviço de doação de sangue. Trata-se do Clube do Doador, “uma rede de pessoas que tem o objetivo comum de ajudar a salvar vidas através da doação de sangue”, segundo informações da entidade. O Criobanco atualmente atende três hospitais na Grande Vitória: Hospital Santa Rita de Cássia, Hospital Metropolitano e Maternidade Santa Úrsula. São aproximadamente 10 mil transfusões de sangue em dois mil pacientes atendidos anualmente, sendo metade deles pelo Serviço Único de Saúde (SUS).

FFH no Hemoes

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Comentários
  1. Estou precisando de doadores de sangue no es hemoclinica em Vitória atrás do hospital central em Vitória parque Moscoso. Tenho que fazer uma cirurgia no coração. Mas me pediram 20 doadores para mim e ser enviado para o hospital evangélico. Me ajudem por favor tenho 62 anos

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