O ano de 2016 fechou com 53.414 casos de dengue no Espírito Santo. Os dados são do boletim Epidemiológico da Secretária de Saúde (Sesa) e colhidos no período de 03 de janeiro e 31 de dezembro.Destes, 724 são suspeitos da forma grave, 22 são óbitos confirmados e 19 são óbitos sob investigação. No mesmo período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 1.359,17.
De acordo com a Sesa, os principais focos dos mosquitos estão dentro das casas, representando cerca de 80% dos focos, segundo o Programa Estadual de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya, no Espírito Santo. São vasos e pratos de plantas, garrafas vazias, ralos e calhas que acumulam água parada sendo o local perfeito para a proliferação do mosquito.Garrafas vazias, vasos e pratos de planta correspondem a 27,8% dos depósitos de água parada, seguidos por calhas e ralos, 23,2%; tonéis, tambores e barris, 21,96%; e caixas d´água, 6,66%.
O Ministério da Saúde (MS) divulgou esta semana que os casos de dengue e Zika devem permanecer estável em 2017. No entanto, os casos de chikungunya, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, devem aumentar ainda mais este ano em todo o país. Em 2016 os dados apontam para 263 mil casos contra 36 mil no ano anterior – um aumento de cerca de 620%.
Como se prevenir
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos pratos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
