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Fiéis contam os milagres alcançados por meio de Nossa Senhora da Penha

festa da penha_conventoAté o dia 22 de abril a Festa da Penha levará milhares de fiéis às missas e romarias. Subir ao Convento e conversar com eles é ouvir muitas histórias de milagres alcançados. Dos mais simples, como conseguir uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH), até muito graves, como saídas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após acidentes. Há, ainda, quem tenha tido filhos no dia de Nossa Senhora e vá para agradecer.

Muitos preferem subir os cerca de 500 metros até o campinho pela ladeira, ou os 457 metros pela subida mais íngreme, na ladeira da penitência. Cada um deles carrega histórias diferentes, mas todos garantem: clamaram e foram atendidos  pela santa em momentos muito difíceis.

JoveniltonO ambulante Jovenilson Lopes do Nascimento tem 43 anos e tornou-se devoto de Nossa Senhora após se libertar do vício em drogas. De acordo com ele, tudo aconteceu em frente a uma televisão, durante uma missa da basílica de São Paulo. “Fui batizado no Espírito Santo. Eu disse em frente à TV: Senhor, estou há oito anos na sua presença, mas não acredito nas orações em línguas. Nesse momento, o pregador pediu que quem não acreditasse estendesse as mãos sobre o aparelho e clamasse o Espírito Santo de Deus três vezes. E eu fui batizado em línguas”, afirmou.

Catorze anos depois, ele ainda paga a promessa. Caminha 14 km de onde mora, em Porto de Santana, município de Cariacica, até o Convento, em Vila Velha. “Quero vir aos oito dias de festa, para que Nossa Senhora faça a benção na minha vida e na do nosso povo. Acreditem, sigam e façam sua parte com ela. Porque ela é mãe, e tudo que pedimos leva ao pai e não nega. Para que Deus faça o pedido em sua vida e atenda o seu clamor”, afirmou.

A bordadeira Maria Gilva Silva Binda tem 80 anos. Sobe os nove dias de Festa da Penha a pé. Foi batizada no convento e conta que os pais sempre iam, e quando ainda nem existia ladeira; apenas os bondes e a ladeira da penitência. “Eu e meus irmãos casamos, nossos pais faleceram, mas continuamos a vir. Sempre tive fé!”

OdirandaEm fevereiro, ela bordava em casa, na Ilha do Príncipe, em Vitória, quando caiu e fraturou a mão em uma máquina de ferro. Precisou de platina, mas clamou com fé à Nossa Senhora da Penha de uma forma curiosa: em uma Palmeira, na subida do Convento. “Quando desço passo lá e coloco a mão. É uma palmeira com o formato de uma mãe, fica na subida. Pedi com fé e nem precisei operar. Não pego peso, mas faço minhas coisas em casa”, relatou.

A aposentada Odiranda Fatia Fernandes tem 79 anos. Há 50 frequenta o Convento, além de ser devota há 40 deles. Questionada sobre o que já recebeu santa, ela nem soube dizer, já que foram muitos. “Recebo muitas graças para os amigos e filhos. Um deles é caminhoneiro. Bebia muito e hoje está liberto”, contou.

No próximo dia 26 de abril ela comemora 80 anos. E adivinha onde vai estar? “Vou vir aqui agradecer muito novamente. Ela é milagrosa, mãe dos sorrisos. Tudo que peço, recebo! Cumpro meus deveres com ela”.

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