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Familiares de jovens desaparecidos prometem novos protestos em Vitória

Protesto reuniu cerca de 20 pessoas e interditou a Jerônimo Monteiro por mais de 2 horas. Foto: Thais Rossi
Protesto interditou a Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória, por mais de 2 horas. Foto: Thais Rossi

Familiares, de dois jovens que desapareceram nas últimas semanas no Espírito Santo, prometem realizar novos protestos na Grande Vitória, caso as investigações não avancem.

Na manhã desta segunda-feira (19), parentes e amigos de Pedro Oliveira Rodex, de 16 anos, desparecido desde janeiro deste ano, e Leomar Garcia de Melo, 32 anos, desaparecido desde novembro de 2017, interditaram a avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória, cobrando respostas das autoridades.

Os dois jovens eram moradores da Serra. Leomar era morador de Vista Mar, e Pedro de Porto Canoa. As famílias alegam que não receberam retorno, por parte das autoridades, quanto ao desaparecimento dos jovens, e afirmam que, caso não recebam resposta, nova manifestação deverá ser realizada nos próximos 15 dias.

O protesto teve início por volta das 08 horas, e somente às 10h30 as vias foram liberadas. Do Centro, as famílias seguiram para a sede da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Serra e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, no Barro Vermelho, em Vitória.

Leomar (à esquerda) desapareceu em novembro do ano passado. Já Pedro (à direita) desapareceu em janeiro
Leomar (à esquerda) desapareceu em novembro do ano passado. Já Pedro (à direita) desapareceu em janeiro. Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Desaparecimento após entrar em veículo

Em entrevista ao ES Hoje, a mãe de Leomar, Maria da Penha Garcia Melho, disse que o filho desapareceu após entrar em veículo de transporte por aplicativo. “Ele pegou um Uber e desapareceu. Eu fui levar eu pai ao médico e, quando cheguei em casa, a tarde, recebi essa notícia. Ele saiu e desapareceu. Estamos há três meses sem receber qualquer notícia. Nós mesmos já procuramos por ele em diversos lugares, mas não encontramos nada. Queremos um retorno por parte da polícia e da Justiça. Queremos saber o que aconteceu”, expõe a merendeira.

Já Pedro, segundo a irmã Eduarda de Oliveira, morava na casa de um amigo, que teria sido a última pessoa com quem teve contato. “Ele e o amigo moravam na mesma rua da minha mãe. Esse amigo saiu pela manhã e pediu que meu irmão deixasse a porta aberta porque estava sem a chave. Quando o amigo voltou, realmente encontrou a casa aberta, era uma cinco da tarde. Meu irmão já não estava em casa, mas o amigo achou normal. Em seguida, ele e minha mãe tentaram contato com o Pedro, mas o celular dele já estava desligado. Até hoje estamos sem respostas”, diz.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que os casos seguem sob investigação da Delegacia de Pessoas Desaparecidas (DPD), com o apoio das equipes da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Serra e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Denúncias ou qualquer informação que colaborem com o trabalho da polícia podem ser feitas na DPD, localizada no bairro Barro Vermelho, em Vitória, ou por meio do Disque-Denúncia, 181. Sigilo e anonimato são garantidos.

(Com informações de Thais Rossi)

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