Com informações de Laureen Bessa – [email protected]
Em apoio à greve dos professores da rede estadual de ensino, estudantes das escolas Renata Pacheco, Maria Horta, Fernando Duarte Rabelo, Maria Ortiz, Aristóbulo Barbosa e o do Colégio Estadual realizaram uma passeata pacífica pelas principais avenidas de Vitória, na manhã desta terça-feira (15). Alunos uniformizados fizeram muito barulho para chamar atenção da população para a atual situação das escolas estaduais capixabas.
Cerca de 500 estudantes protestam, em apoio à greve dos professores, iniciada na segunda (14). Eles partiram da Praça do Cauê, em Santa Helena, Vitória, rumo a Secretária de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), no Centro da capital.
Os manifestantes saíram da Pracinha do Cauê e acessaram a Avenida Reta da Penha por volta das 9h20. Às 9h45 o grupo chegou a Sedu. A Polícia Militar auxiliou o trânsito no local. Já por volta das 9h50, o grupo deixou a Secretária de Educação rumo a Seger, no centro de Vitória, onde aconteceu uma reunião com a diretoria do Sindicato dos Professores (Sindiupes). A Avenida Vitória ficou bloqueada no sentido-centro durante o protesto. Às 10h42, se aproximam da Curva do Saldanha.
Os alunos se encontraram com outro grupo de professores em frente à Seger às 11h, e fecharam os dois sentidos da Avenida Governador Bley, no Centro. Somente às 12h30 que os manifestantes liberaram a vias. Professores também acompanham o movimento estudantil.
Durante o trajeto os alunos gritavam “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” e “Sou estudante, não abro mão, de um futuro melhora para educação”. Com carro de som, faixas, cartazes, apitos o movimento estudantil recebeu apoio e críticas da população.
“Concordo com a manifestação dos alunos, tem que fazer mesmo, as condições das escolas de hoje não estão boas, só que eu acho que não deveriam ter fechado completamente as vias, assim dificulta o trânsito, estou parado já tem uns 20min”, desabafou Igor Andreon.
Para a jornalista Dayse Fagundes as manifestações se tornaram uma briga de direitos. “Eu acho que todo mundo tem o direito de se manifestar, porém não tem o direito de impedir de ir e vir dos outros, por exemplo, a gente veio andando da avenida vitória até aqui no Centro. Eles têm o direito sim de manifestar, mas não de atrapalhar o outro, quando começa o seu direito é quando termina o do outro”, afirmou.
Segundo assessoria do Sindicato dos Professores do Espírito Santo
(Sindiupes) durante a reunião o sindicato apresentou a proposta para o secretariado do Governo, que não aceitou e não apresentou nenhuma contraproposta. Dessa forma, nesta quarta-feira (16), será realizada a Assembleia Extraordinária, no Centro Sindical dos Bancários, a partir das 9h, para decidir os novos rumos da greve.
Os estudantes são das escolas Renata Pacheco, Maria Horta, Fernando Duarte Rabelo. Professores também acompanham o movimento estudantil.
Em apoio à greve, os alunos gritam “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”. Eles estão com faixas, cartazes, apitos e um carro de som.