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Dupla capixaba do remo ganha medalha de ouro em mundial, na Flórida

remo2Dois atletas do remo capixaba foram medalha de ouro, após disputar o Mundial de Remo Master nos Estados Unidos, na Flórida. Clailton Silva Junior e Ana Cláudia Borges conseguiram o primeiro lugar na categoria Double Skiff Master, na distância de 1000 metros.

A história de Clailton com o esporte teve início aos 12 anos, em um projeto social chamado ‘Navegar’. Do começo da trajetória até virar campeão mundial se passaram 15 anos e muitos clubes.

“Estou muito feliz com o resultado que obtivemos aqui, pois marca minha trajetória no remo, que começou em um projeto social chamado Navegar, o início das competições pelo clube náutico Brasil, inúmeras medalhas pelo Saldanha da Gama, a transição para o Botafogo, depois à volta para o Saldanha e a ida para o Álvares Cabral”.

O Remo mudou a vida do esportista e trouxe novas oportunidades. “Devo tudo a esse esporte. Por meio dele me tornei guarda vidas,bolsista e me formei na faculdade de educação física. Também conheci muitas pessoas, lugares e outras modalidades esportivas que tanto amo”.

remo3O prêmio de melhor do mundo foi conquistado com muito suor e determinação. Clailton Silva conta que a rotina pesada não o desanima.

“Acordo as 4h para conseguir treinar das 5h até as 7h. Dou aula na escolinha de remo do Álvares Cabral e no projeto Remando para Inclusão até as 10. Depois, corro para dar aula em um condomínio. Saindo de lá, tento sempre fazer um segundo treino de corrida, natação ou Crossfit. Volto para o Álvares, onde dou aula novamente na escolinha até as 16h e depois vou para uma academia onde trabalho até as 21:00. Tudo isso de bicicleta”.

O atleta conta também que foi para os Estados Unidos com apenas US$ 400 e que a ajuda de alguns amigos foi fundamental. “Se não fosse pela ajuda dos meus amigos Honorato do Nascimento Cardoso e Anderson Pereira e família, eu jamais teria chegado até aqui. Me deram hospedagem e alimentação, me acolheram como se fosse da família. Vim para cá com US$ 400 dólares e muita vontade. Sem nenhum patrocínio, trabalhei para ajudar pagar minha viagem”.

Clailton Silva transborda de felicidade e ainda não acredita que conquistou o título. “A ficha ainda não caiu. Olho para medalha de melhor do mundo e fico pensando em como eu e minha parceira, Ana Claudia Borges, chegamos até aqui. De Caratoíra para o mundo!”

Por Lizandra Amario

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