Dólar Em baixa
5,116
26 de abril de 2024
sexta-feira, 26 de abril de 2024

Vitória
24ºC

Dólar Em baixa
5,116

Dor crônica: o que é e tratamento

Dor crônica atinge cada vez mais os jovens. Crédito IlustraçãoNo joelho, costas, braços, coluna ou na cabeça. A dor crônica tem sido uma queixa muito comum e, esse mal tem atingido pessoas cada vez mais jovens. De acordo com o anestesista e especialista em dor crônica André Félix, é normal sentir dor, mas se esse problema se torna crônico se persistir por mais de três meses. A partir desse tempo, o ideal é procurar um especialista na área.

André ainda comenta que existem pessoas que não sabem da existência de profissionais especializados nessa área e que é preciso uma equipe para acompanhar casos em que as dores são muito antigas. “Vejo muito em meu consultório pessoas que estão com dores há 40 anos. Nesses casos é preciso um grupo interdisciplinar para apoiar esse paciente, uma vez que o corpo já ‘guardou a informação’ da dor e o paciente, mesmo depois de curado, tem a sensação de ainda sentir o problema”, revela.

O especialista ressalta que atualmente existem muitos estudos com relação a melhor forma de combater dores crônicas e uma técnica que tem se destacado muito é a Radiofrequência (RF), sendo um processo muito moderno e seguro que tem tratado de diferentes tipos de dores. Esse procedimento trata-se de uma corrente elétrica alternada com frequência oscilatória de 500.000 hz, que flui através de um eletrodo introduzido no alvo que se deve tratar, este eletrodo é em formato de uma agulha que é introduzido após anestesia local. Esse procedimento dura cerca de 45 minutos e, logo após, o paciente está liberado.

A radiofrequência é recomenda em muitos casos por ser um tratamento minimamente invasivo, além de ser eficaz em tratar dores que resistem às opções conservadoras de tratamento.

“Existem  basicamente dois tipos de radiofrequências: a Ablativa ou Convencional e a Pulsátil. De uma forma bem compreensível, a primeiro tem como objetivo queimar o nervo condutor da dor, com objetivo de destruí-lo. Já o segundo tem o propósito de modular o nervo que conduz a dor, mantendo a função motora do nervo”, explica André Félix.

Para realizar o procedimento, é necessário ter o posicionamento da agulha com precisão no alvo. Para tanto utiliza-se a Fluoroscopia, que nada mais é do que uma câmera de vídeo acoplada a um aparelho de Raio-x, mecanismo este que permite ao profissional localizar a área de inserção da agulha em tempo real, minimizando os riscos de lesões indesejadas e aumentando em muito a segurança do procedimento.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas