por Paulo Cesar Dutra
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS) começa a organizar sua equipe, com as saídas de secretários que vão assumir cargos no próximo governo de Renato Casagrande. Nas finanças da capital, o comando deixará as mãos de Davi Diniz (foto), que assumirá a Casa Civil do estado, para Henrique Valentim, que já atuou como subsecretário de Receita da Secretaria Municipal de Fazenda. O prefeito também já estuda nomes para os lugares que foram de Lenise Loureiro e Tyago Hoffmann, que deixaram secretarias estratégicas desde abril por conta das eleições.
General Mourão
O vice-presidente eleito, general Mourão, está se mostrando ser um quadro de muito bom senso. Ao contrário da primeira impressão que passou. Ponderado, alerta para eventuais brigas com a China, com os países árabes e com os vizinhos do MERCOSUL.
Escola sem partido?
Não será um mero decreto que imprimirá o selo “Escola sem Partido”. Trata-se de uma questão que não pode ser resolvida por decisões de Justiça (STF) ou via Parlamento. A questão é cultural. Envolve um debate permanente com a sociedade organizada. Enquanto exércitos de ambos os lados azeitam seus armamentos, o foco das modalidades educacionais acaba sumindo na algaravia da Torre de Babel que se criou.
Refinamento
O presidente eleito dá mostras de estar mais contido. Cumpre a liturgia do poder. Visita autoridades. Anuncia, via Twitter, escolha de ministros. E tem escapado das “cascas de banana” que a mídia frequentemente joga com algumas perguntas mais polêmicas.
Lula na pior fase
O candidato derrotado para presidente da República, Fernando Haddad, conforme publicado aqui anteriormente, visitou Lula nos últimos dias e anunciou: Lula está na pior fase de sua prisão. Isolado. Preocupado. O pior é que continua a ser alvo da Justiça. Denúncias aparecem quase todas as semanas. O PT está atravessando seu “corredor polonês”. Ele que achou que ia ficar preso só um dia em Curitiba-PR, Lula conta com seu último julgamento deste ano de um habeas corpus, provavelmente para fugir e pedir asilo na Venezuela ou Cuba!
Retrato do Brasil
O advogado viajava de carro por uma BR quando um tatu atravessou na frente do carro. O motorista não teve dúvidas. Parou e pegou o bichinho, colocando-o no porta-malas. Adiante, defrontou-se com uma blitz da Polícia Federal. Pediram os documentos. Os policiais mandaram o advogado descer do carro e abrir o porta-malas.
O policial viu o tatu.
– Cara, você é louco? Esse é um animal selvagem; isso vai te dar cana. Você tá frito!
O advogado entristeceu a cara:
– Bem, amigo, esse tatu é meu. Meu bichinho de estimação. Tá comigo desde novinho. Se você soltá-lo, ele corre, mas volta ao ouvir o meu chamado. Dou dois assobios e ele vem correndo pro meu lado. É treinado.
O policial:
– ah, ah, ah, duvido!
– Quer ver? Solta ele pra você ver que não estou mentindo, respondeu o advogado.
O policial pegou o tatu, soltou-o no chão e o tatu correu pro mato.
– Agora, chama o tatu de volta.
E o advogado:
– Que tatu?
(publicado no livro Porandubas Políticas).