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Campanha Novembro Azul atende dez homens do Centro-POP, em Vitória

Pedro Permuy – [email protected]

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Para o urologista Márcio Maia Lamy de Miranda, chefe da Unidade do Sistema Urinário do HUCAM e que há 42 anos atua na profissão, a campanha do Novembro Azul dá o pontapé pelo exame de câncer de próstata, mas é uma iniciativa que serve para que o homem tenha mais atenção com a saúde do organismo.
E se incentivar o cuidado com a saúde foi a intenção, o morador em situação de rua, Antônio Melo, 49 anos, garante que a partir de agora, será firme nos exames periódicos. Ele conta que o principal fator que desestimula esses exames é o preconceito que os moradores de rua sofrem por parte de alguns profissionais ou têm consulta negada por estarem nessa situação.
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O médico explica que atualmente, se diagnosticado precocemente, por meio do exame de toque retal, a chance de tratamento bem sucedido é de até 90% e que vergonha, preconceito e falta de importância dada estão entre os principais fatores que fazem com que o check-up do homem não seja realizado: “às vezes é só uma ferida, um nódulo, mas a pessoa não dá tem o cuidado que deveria ter de buscar um profissional”, conta.
Embora o enfoque seja dado para o câncer de próstata, que em 2013 foi responsável pela morte de 257 homens no Espírito Santo, Lamy destaca o câncer de pênis e câncer de testículo. Ele afirma que o primeiro, também chamado de “câncer da promiscuidade”, é causado por falta de higiene. Nesse caso, o tratamento é feito com cuidados de higiene e se em estágio avançado, a amputação do membro pode ser a única solução.
“Não existe prevenção, mas sim diagnóstico precoce”. O médico garante que o autoexame, assim como a mulher faz nas mamas, pode e deve ser feito pelo homem. Se encontrado algum caroço, um profissional deve ser consultado. Lamy frisa que este tipo de tumor aflige homens da faixa etária entre 15 e 30 anos.
Câncer de pênis
Dados preocupantes apontam o crescimento da incidência de câncer de pênis no Estado. De acordo com estatística do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2013, 11 homens sofreram com a doença. Neste ano, até agora, já são 22 casos registrados com duas mortes.
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“O problema é falta de cuidado com a higiene, tanto que certa campanha da Sociedade Brasileira de Urologia usava um sabonete como campanha para combate desse tipo de câncer”, conta. Para ele, as mortes deste ano se devem ao fato de que quando vão ao hospital e são informados que a solução para o problema é a amputação do membro, os pacientes vão embora e não voltam mais.
Lamy conta que começa com pequenas feridas que podem ou não apresentar sangramento ou dor. É nesse período que o homem deve ficar atento: “pode parecer que não, mas mata como qualquer outro tipo de câncer”, garante.

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